A prestação da casa está a pesar cada vez mais? Talvez esteja na altura de mudar.
Com as prestações a aumentarem e o orçamento a ressentir-se, transferir o crédito da casa para outro banco pode ser uma forma de ganhar algum fôlego. Nesse sentido, vale a pena perceber se esta opção se adequa ao seu caso e o que deve mesmo ter em conta antes de avançar.
Existem vários motivos que podem levar a considerar a mudança de banco. Se algum destes cenários lhe parece familiar, talvez seja a altura certa para ponderar a transferência do crédito da casa:
Já percebeu que transferir o crédito pode ser o próximo passo? Ótimo. Mas antes de avançar, há alguns pontos importantes a ter em conta - porque, na prática, está a contratar um novo empréstimo para liquidar o anterior.
Eis os principais pontos a considerar:
O primeiro passo é simular propostas e comparar com atenção. Os melhores indicadores para essa análise são:
É aconselhável usar simuladores independentes, como o do Banco de Portugal, para obter uma base de comparação mais isenta.
A escolha entre taxa variável, fixa ou mista depende do perfil financeiro de cada pessoa e a opção deve ter em conta a tolerância ao risco e o nível de estabilidade pretendido:
O prazo permitido varia consoante a idade do cliente. Prazos mais curtos implicam prestações mais elevadas, mas também um custo total mais reduzido ao longo do empréstimo.
Estas são as regras atualmente em vigor, definidas pelo Banco de Portugal, e variam consoante a idade da pessoa no momento da contratação do crédito:
Transferir o crédito pode envolver:
Alguns bancos cobrem estes custos, por isso, convém confirmar se é o caso e garantir que isso fica registado por escrito.
É comum os bancos oferecerem spreads mais baixos em troca da contratação de outros produtos, como seguros, cartões ou contas com comissões. É importante avaliar se esses produtos fazem sentido e se, no fim de contas, a poupança compensa.
O novo banco vai pedir documentação financeira atualizada (recibos de vencimento, IRS, escritura da casa, entre outros) e consultar o histórico de crédito. Caso existam dívidas em atraso, será necessário resolvê-las antes de avançar com a transferência.
A resposta não é universal: o melhor banco será sempre aquele que oferecer as melhores condições para o perfil, objetivos e situação financeira de cada pessoa.
Para descobrir qual é, é essencial:
Se depois de avaliar todos os aspetos a conclusão for que haverá uma redução clara da prestação ou do custo total do crédito, então a resposta é sim, a transferência compensa.
O mais importante é assegurar que a mudança será mesmo para melhor. Com tempo, cuidado e uma boa análise, é possível poupar centenas ou até milhares de euros.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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