finanças

Conheça a fórmula de cálculo da prestação do crédito à habitação

17 abr 2025 | 2 min de leitura

A prestação da casa não é sorte nem palpite: é matemática. E sim, dá para entender.

Pedir um crédito à habitação é uma das decisões financeiras mais importantes da vida mas também pode ser uma das mais confusas. Há taxas, prazos, seguros, montantes e aquele valor mensal que, durante anos, vai fazer parte da rotina. Afinal, como se calcula? Há alguma fórmula de cálculo da prestação do crédito habitação? Vamos descobrir.

 

 

A fórmula usada no cálculo da prestação

O cálculo da prestação mensal do crédito à habitação é feito com base no chamado Sistema Francês de Amortização, ou seja, prestações constantes ao longo do tempo (pelo menos enquanto a taxa de juro se mantiver igual).

 

A fórmula é esta:

Calma, não se assuste. Vamos explicar o que cada letra significa:

 

  • P: é o valor da prestação mensal (capital + juros)
  • C: é o capital total do empréstimo, ou seja, o montante que pediu ao banco
  • i: é a taxa de juro mensal (se tiver uma taxa anual de 3%, por exemplo, divide por 12, ficando 0,03 / 12 = 0,0025)
  • n: é o número total de prestações (por exemplo, 30 anos x 12 meses = 360)

 

Exemplo prático:

Imagine que pediu 150.000 euros ao banco, a uma taxa de juro anual de 3,5%, para pagar em 30 anos (ou seja, 360 meses).

 

Vamos aplicar a fórmula:

 

  • C = 150.000 euros
  • i = 3,5% ao ano / 12 = 0,0029167
  • n = 360

 

Aplicando a fórmula, a prestação mensal dá, aproximadamente, 673,57 euros.

 

 

Por que razão os valores dos simuladores diferem?

Excelente pergunta, e a resposta é simples: os simuladores têm em conta mais do que a fórmula base.

 

Além dos juros e do capital, o simulador pode incluir:

 

  • Comissões iniciais e finais
  • Seguros obrigatórios (vida e multirriscos)
  • Impostos associados ao crédito
  • Períodos de carência ou diferimento de capital.

 

Estes elementos aumentam o custo total do crédito e, por essa razão, fazem com que a prestação que aparece no simulador possa ser ligeiramente superior à calculada apenas com a fórmula.

 

Exemplo:

Se adicionar um seguro de 15 euros/mês e comissões no início do contrato, a prestação mensal já não vai ser os tais 673,57 euros indicados anteriormente. Pode subir para 700 euros ou mais, dependendo das condições do contrato.

 

Fatores que influenciam o valor final da prestação

Ao usar simuladores, vários elementos ganham peso:

 

  • Montante do empréstimo: quanto mais pedes, mais pagas
  • Taxa de juro: se a Euribor subir, a prestação sobe
  • Prazo do empréstimo: quanto maior o prazo, mais baixa a prestação (mas também mais juros no final)
  • Tipo de taxa: fixa, variável ou mista. Uma taxa fixa dá estabilidade, mas geralmente começa com uma prestação mais alta
  • Spread: é a margem do banco e pode variar se deixar de cumprir certas condições (como usar o cartão ou ter seguros no banco).

 

 

Então, os simuladores são úteis?

Sim, e muito! Para além de serem fáceis de usar, permitem-lhe fazer contas com base em cenários reais e ajustados à sua situação.

 

No caso do simulador de crédito habitação do Santander, pode escolher se quer simular a compra da primeira habitação, indicar o preço da casa, a localização, o número de titulares e o tipo de taxa - fixa, variável ou mista.

 

A seguir, escolhe como quer simular:

 

  • Sabe o preço da casa? O simulador diz-lhe quanto vai pagar por mês
  • Sabe quanto pode pagar por mês? Ele mostra-lhe até onde pode ir no valor da casa
  • Quer explorar opções? Também dá para ver que casas pode comprar com as suas condições.

 

E o melhor? O simulador atualiza automaticamente a prestação se mudar o prazo, o montante ou as condições do empréstimo, e ainda lhe mostra o custo total do crédito, com todos os encargos incluídos.

 

Resumindo, é uma ferramenta fundamental para quem quer comprar casa com os pés bem assentes na terra.

 

 

 

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