“A educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social e económico” e em que o Santander investiu 5,5 milhões de euros em 2020, conta Sofia Frère, responsável pela área de Universidades do Santander em Portugal até 2021.
No Santander, acreditamos que a educação é um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento social e económico. Trabalhar a favor da educação é trabalhar para o bom desenvolvimento de Portugal.
Desde 2003 que apostamos fortemente na educação. Primeiro, através de convénios com universidades e politécnicos de Portugal, apoiando estudantes e iniciativas das universidades e, mais tarde, através de programas de bolsas.
Hoje em dia, apoiamos mais instituições e alargámos o número de bolsas e o tipo de bolsas que estamos a oferecer aos estudantes universitários e não só.
Cerca de 50 universidades e politécnicos. No ano passado demos cerca de 4 mil bolsas a estudantes, de vários tipos, desde bolsas sociais e de mobilidade a bolsas de formação.
Temos investido cerca de 5 milhões de euros todos os anos, num total de 60 milhões de euros desde o início da iniciativa.
Os resultados desse investimento são avaliados com base em:
Há 2 plataformas de apoio - uma só para bolsas de formação e outra para programas de empreendedorismo – e o número de visitas e de inscritos tem vindo a crescer, especialmente nas bolsas de educação.
Há 7 tipos de bolsas Santander, para estudantes universitários e não só:
As bolas Santander não são só para estudantes universitários. No início do ano, o banco deu um passo além, alargando o âmbito das bolsas para responder às necessidades de formação de pessoas já ativas no mercado.
Com a evolução da economia, surgiram diferentes necessidades nas empresas e no mercado, em termos de empregabilidade. Funções que existiam até aqui vão, eventualmente, deixar de existir, dando lugar a outras.
Um estudo económico europeu e internacional do ano passado aponta para cerca de 87 milhões de postos de trabalho que se tornarão obsoletos. As funções do futuro serão ligadas a data mining e processos de tecnologia, por exemplo, competências que nem toda a gente tem.
São bolsas que permitem àquelas pessoas que já estão empregadas ganhar novas competências para responder a novos desafios na área da tecnologia, programação e digitalização, relacionados com temas como blockchain e internet das coisas.
Trabalhar a empregabilidade é potenciar as pessoas. E a base destas bolsas é a ligação às pessoas. Ao melhorarem as suas competências, ao atualizarem os seus conhecimentos estão a potenciar a sua performance para melhor responder às necessidades das empresas – que também estão muito interessadas nesta vertente.
O Santander Universidades conta com uma rede de mais de 1 300 universidades parceiras em 33 países. Baseia-se em acordos com as universidades e institutos politécnicos locais que cooperam também entre si, muitas vezes.
Há cerca de 3 anos, houve um encontro de reitores da península ibérica e américa latina, onde se trocaram experiências e se fizeram parcerias entre as várias instituições que integram o projeto.
Em 2020, o Santander teve mais de 4 mil beneficiários nos programas dos 3 Es. Apesar de ter sido um ano atípico e diferente dos outros, as expectativas foram superadas.
Devido à pandemia, não foi possível atribuir bolsas de mobilidade mas o projeto focou-se noutras medidas: os programas e bolsas de formação online ganharam muito espaço. E devido à conjuntura, houve também muitas pessoas a receber bolsas sociais.
Este ano, esperamos que a componente social não tenha tanto peso, e queremos ultrapassar as 4 mil bolsas atribuídas em educação, empregabilidade e empreendedorismo.
O Santander tem tido várias iniciativas ligadas ao empreendedorismo, concursos com prémios significativos, lançados normalmente pela nossa entidade corporativa Santander Universidades, para os vários países onde estamos presentes, com concorrentes internacionais.
O Santander Environment, por exemplo, que estamos a ultimar, está ligado à sustentabilidade e temos um finalista português. É muito interessante e potencia também a economia.
O voluntariado é outro tema importante. Consideramos que o voluntariado universitário tem o seu quê de empreendedorismo, por isso há também muitas iniciativas ligadas ao voluntariado.
Diferentes bolsas têm diferentes valores. As bolsas universitárias, sociais e de mobilidade, variam entre os 1 000 e os 2 500 euros. Nestes casos, são as próprias universidades que selecionam os candidatos.
As bolsas de formação funcionam por candidatura nas nossas plataformas e os participantes são selecionados pelas instituições que fazem os cursos, de acordo com critérios muito objetivos. Os valores dependem muito das áreas dos cursos – os cursos de tecnologia, por exemplo, são bastante caros, e a seleção é rigorosa.