Financiar as empresas e promover o desenvolvimento

Qual é a estratégia e posicionamento do Santander no apoio às empresas?

O segmento de empresas é muito importante para o Santander. Conta com uma equipa multidisciplinar de quase 500 colaboradores, entre comerciais, analistas de risco e colaboradores do segmento de serviços e produtos, que identificam as melhores soluções para os clientes.

Os 138 mil clientes do segmento empresas do Santander, dividem-se em:

• Cerca de 126 mil clientes de negócios mais pequenos, da área do retalho, como mercearias ou farmácias, que são acompanhados pelos balcões.

• Cerca de 11 mil clientes de dimensão intermédia, empresas com alguma magnitude, acompanhadas pelas 20 direções comerciais de empresas espalhadas pelo país.

• Cerca de 2 mil grandes clientes, acompanhados por 2 equipas focadas nas multinacionais e grandes empresas locais.

A cota do mercado tem evoluído bastante bem. A cota de nova produção de crédito foi de 22,5% no mês de fevereiro - quase um quarto da produção de crédito em Portugal é feita pelo Santander.

No último ano, a carteira de recursos junto de empresas aumentou em cerca de 2 mil milhões. A atual carteira de recursos do Santander é de 17 mil milhões, complementada pela atual carteira de empréstimos, que perfaz um volume de negócios de 30 mil milhões no setor empresarial. É um posicionamento muito relevante junto do setor empresarial e um grande apoio à economia.

Com que produtos é que o Santander pode apoiar as empresas?

A preocupação do banco, sobretudo quando surgiu a pandemia, foi conseguir estar muito próximo dos clientes e continuar a servi-los. As empresas estavam preocupadas sobre como é que iam continuar a pagar aos colaboradores, aos fornecedores, aos clientes e ao Estado.

O Santander atuou de várias formas:

• Fizemos chegar às empresas as linhas de apoio garantidas pelo Estado, aprovando operações de cerca de 2 100 milhões de euros no segmento empresarial.

• Aprovámos 3 500 moratórias de crédito.

• Continuámos a apoiar as empresas com o financiamento mais tradicional, como a linha de descoberto, para permitir sanar dificuldades de tesouraria.

Também tentámos fortalecer e ajudar os nossos clientes através de factoring e confirming, com soluções feitas à medida das suas necessidades. Consoante a dimensão e o setor da empresa, conseguimos oferecer um produto muito adequado às necessidades de cada cliente, e não algo genérico.

Além disso, continuamos a apoiar tudo o que é investimento. E houve muito investimento em 2020 e já em 2021: os setores agroalimentar, de construção residencial e de serviços tiveram uma evolução muito boa. As nossas empresas continuam a exportar, por isso também reforçámos muito a oferta em termos de negócio internacional.

Assistimos a taxas de juro baixíssimas, nunca vistas na europa. Por isso, permitimos aos nossos clientes fixarem as suas responsabilidades financeiras a médio-longo prazo, sabendo quais vão ser os seus encargos nos próximos 10 a 15 anos. Isto traz às empresas uma certa segurança face ao futuro.

Os clientes têm reagido bem, entendem que o banco está próximo, que ouve e entende as suas necessidades e que está a trabalhar no sentido de lhes simplificar a vida num momento complicado para todos.

O fim das moratórias do Estado

É um tema que nos preocupa. Será preciso acompanhar os clientes muito de perto e analisar cada caso. Por isso, já estamos a tentar perceber quais são as empresas que terão mais dificuldades com o fim das moratórias e a agir para tentar ajustar os planos de pagamento, de acordo com o cash-flow das suas atividades.

Prevemos dificuldades, mas não é a primeira vez que encontramos situações como esta. Vamos continuar a ter uma atitude muito próxima dos nossos clientes, para entender as suas dificuldades e pedidos e tentar ajustar as suas responsabilidades. O objetivo é ajudar os clientes a dar a volta e a conseguir continuar a pagar as suas dívidas.

Para isso, estamos a implementar um conjunto de soluções para ajudar as clientes a agilizar a gestão do dia a dia, com soluções como o daily banking. Ou seja, soluções digitais que permitem gerir o negócio, pagar a colaboradores e fornecedores através de plataformas online.

Promover o desenvolvimento com soluções digitais

Neste momento, 80% das nossas empresas já interagem com o banco de forma digital – isto permite um serviço mais rápido e aumenta a satisfação dos clientes.

O Santander investiu muito em plataformas de interação online com os clientes, particulares e empresariais, mas investimos também na melhoria dos processos internos.

Tornámos os processos mais leves, mais céleres, o que simplificou a vida quer aos nossos colaboradores, quer aos nossos clientes. Alguns desses processos ainda estão em curso, por isso, até ao final de 2021, trabalhar com o banco vai ser muito mais fácil do que é hoje em dia.