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É trabalhador independente? Estes são os seguros que deve ter

06 mar 2025 | 3 min de leitura
Os seguros e planos de reforma indispensáveis para trabalhadores por contra própria.
seguro para trabalhador independente

Ser trabalhador independente implica autonomia, flexibilidade e a possibilidade de gerir o próprio horário. Contudo, essa liberdade traz também responsabilidades adicionais como a necessidade de assegurar a proteção financeira e a segurança em situações imprevistas. Entre estas responsabilidades, destacam-se alguns seguros essenciais que devem ser considerados.

 

 

Que seguros tenho de ter enquanto trabalhador independente?

Seguro de Acidentes de Trabalho

Sabia que o seguro de acidentes de trabalho é obrigatório por lei? Todos os trabalhadores precisam desta proteção, de acordo com a Lei n.º 100/97, mesmo os independentes e até quando também trabalham por conta de outrem.

 

Estão abrangidos os acidentes no local e durante o horário de trabalho e que provoquem danos corporais ou doenças que o impeçam de trabalhar de forma temporária ou permanente ou que resultem até na morte do trabalhador.

 

Os acidentes que acontecem a caminho do local de trabalho ou no regresso a casa também podem estar incluídos nesta lei. E, claro, se estiver noutro local a cumprir as suas obrigações laborais.

 

Coberturas principais

 

Este seguro garante proteção em caso de acidentes no exercício da atividade profissional, incluindo:

 

  • Assistência médica: despesas com consultas, tratamentos, internamentos e medicamentos
  • Indemnizações por incapacidade temporária: pagamentos durante o período de recuperação
  • Indemnizações por incapacidade permanente: pensões vitalícias ou capitais acordados
  • Despesas em caso de morte: subsídios para despesas de funeral e pensões a familiares.

 

Custo e simulações

 

O prémio anual deste seguro varia entre 200 euros e 450 euros, dependendo da atividade profissional, idade e rendimentos. Muitas seguradoras permitem pagamentos mensais, trimestrais ou semestrais.

 

E se não tiver seguro de acidentes de trabalho?

 

Não ter o seguro obrigatório pode sair-lhe caro. Além de ficar desprotegido em caso de acidente, arrisca-se a pagar coimas que podem variar entre 50 e 500 euros.

 

 

Seguro de Saúde

Os trabalhadores independentes só têm direito a subsídio de doença pago pela Segurança Social a partir do 11.º dia de incapacidade para o trabalho, salvo situações de internamento. Além disso, recorrer ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) pode implicar longos tempos de espera para consultas, exames ou tratamentos. Um Seguro de Saúde permite acesso mais rápido a cuidados médicos e, como bónus, é possível deduzir até 15% das despesas de saúde no IRS, incluindo o valor pago pelo prémio do seguro.

 

Vantagens

 

  • Redução dos tempos de espera para consultas de especialidade
  • Cobertura de despesas médicas e hospitalares
  • Possibilidade de incluir serviços dentários e assistência psicológica.

 

Seguro Trabalhador Independente

 

Seguro de Vida

Este seguro protege não só o trabalhador, mas também a sua família ao garantir uma segurança financeira em caso de morte ou invalidez permanente.

 

Coberturas possíveis:

 

  • Pagamento de um capital em caso de falecimento
  • Indemnizações por invalidez total e permanente
  • Possibilidade de amortização de créditos pessoais ou hipotecários.

 

Ao fazer um seguro de vida assegura que a sua família tem rendimentos garantidos, se o pior acontecer. Se ficar sem poder trabalhar, por incapacidade permanente, também estão englobadas as despesas médicas.

 

 

Outros seguros e opções que pode considerar

Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

Se trabalha em áreas como consultoria, design ou engenharia, este seguro protege contra eventuais reclamações por erros ou omissões no serviço prestado.

 

 

Plano Poupança Reforma (PPR)

Pensar no futuro é crucial. Um PPR permite criar uma poupança a longo prazo, sendo uma solução complementar à Segurança Social para garantir um rendimento na reforma.

 

Existem dois tipos de PPR:

 

  • PPR que são seguros: neste caso, o risco é baixo e fica garantido que vai receber tudo o que amealhou
  • PPR que são fundos de investimento: aqui o risco é maior e não há garantia de capital, ou seja, o que receber pode não corresponder ao que investiu.

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

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