finanças

Como criar uma carteira de investimentos diversificada e rentável

17 dez 2024 | 3 min de leitura

Se está à procura de formas inteligentes de fazer o dinheiro render, a resposta pode estar numa boa carteira de investimentos.

Vamos imaginar que o seu dinheiro é um barco e os mercados financeiros são o mar por onde navega. Para garantir que chega ao destino, vai precisar de um mapa - e esse mapa é a carteira de investimentos. Mas como a criar de forma eficaz? E como assegurar que está a equilibrar o risco com o retorno?

 

 

O que é uma carteira de investimentos?

Entende-se por carteira de investimentos o conjunto de todos os ativos financeiros em que se decide aplicar o dinheiro. Pode incluir ações, obrigações, fundos de investimento, ETFs, criptomoedas, entre outros. O objetivo principal é equilibrar o retorno financeiro que deseja obter com o nível de risco que está disposto a assumir. Basicamente, é uma forma de gerir os investimentos de forma organizada e estratégica, para que possa maximizar os lucros e reduzir as perdas.

 

 

Quais as vantagens de ter uma carteira de investimentos?

  • Diversificação: pode distribuir o risco entre diferentes ativos de forma a proteger-se de grandes perdas
  • Controlo: ao ter uma carteira estruturada, gere melhor os investimentos e toma decisões mais informadas
  • Alinhamento com os objetivos: pode adaptar a carteira de acordo com as suas metas pessoais e financeiras, quer seja para a reforma, comprar uma casa ou uma viagem de sonho
  • Potencial de rendimentos: uma carteira bem equilibrada pode trazer ganhos, tanto a curto como a longo prazo.

 

 

Tipos de carteiras de investimentos

Existem três tipos principais, que variam consoante o risco que está disposto a assumir:

  1. Carteira conservadora: ideal para quem tem baixa tolerância ao risco. Focada em investimentos mais seguros como obrigações e depósitos a prazo, com menor rentabilidade
  2. Carteira moderada: equilibrada entre segurança e risco ao combinar ativos como ações e obrigações. É ideal para quem procura um rendimento estável, mas está disposto a correr algum risco
  3. Carteira agressiva: para investidores mais ousados, que aceitam riscos mais elevados em troca de maiores retornos. Normalmente, esta carteira é composta maioritariamente por ações.

 

 

Como distribuir os investimentos?

A forma como distribui os investimentos deve depender do seu perfil de risco e dos objetivos financeiros. Para isso, deve seguir estes passos:

  1. Conheça o seu perfil de investidor: define se é conservador, moderado ou agressivo, e ajuste os investimentos de acordo
  2. Defina objetivos claros: quer comprar casa daqui a cinco anos? Está a pensar na reforma daqui a 30? Quanto mais longo o horizonte temporal, mais riscos pode correr
  3. Equilibre o risco e o retorno: distribua os investimentos entre ativos mais e menos arriscados, conforme o tempo e o retorno que pretende.

 

Como diversificar a carteira de investimentos?

Já ouviu a expressão "não colocar todos os ovos no mesmo cesto"? É exatamente nisso que consiste a diversificação da carteira de investimentos: deve investir em diferentes tipos de ativos para reduzir o risco. Assim, se um dos investimentos correr mal, outros podem compensar as perdas. Por exemplo:

 

  • Invista em ações de várias empresas de diferentes setores da economia (tecnologia, saúde, energia, etc.)
  • Inclua obrigações ou fundos de investimento, que costumam ser mais estáveis
  • Ao mesmo tempo, combine os investimentos mais estáveis com ativos de rendimento variável (como ações)
  • Considere investir em diferentes geografias (investimentos nacionais e internacionais) para reduzir o risco de eventos negativos num único país ou setor prejudicarem toda a carteira.

 

Lembre-se: diversificar não significa investir em tudo o que encontra. A diversificação deve ser feita de forma inteligente, para que se possa ter um equilíbrio saudável entre o risco e o retorno.

 

 

5 dicas rápidas para criar uma carteira de investimentos

  1. Comece por definir os objetivos financeiros: curto, médio ou longo prazo? Cada um requer uma abordagem diferente
  2. Defina o perfil de investidor: invista de forma consciente, alinhando os ativos com a sua disposição para lidar com perdas e flutuações
  3. Estude os diferentes tipos de ativos: não se limite ao que já conhece. Quanto mais souber, melhores decisões tomará
  4. Diversifique os seus investimentos: como já referido, incluir diferentes tipos de ativos é importante para minimizar os riscos
  5. Reveja e ajuste a carteira regularmente: os mercados mudam e os objetivos também. Mantenha a carteira atualizada e adequada à sua situação atual
  6. Procure ajuda de especialistas, se necessário: pode recorrer a um consultor financeiro para o ajudar a montar e ajustar a carteira de acordo com as suas necessidades.

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

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