Mudar de casa é entusiasmante, até chegar a hora de escolher móveis e fazer contas. Mas mobilar a casa não tem de ser um quebra-cabeças, há formas de poupar!
Mobilar uma casa envolve um misto de entusiasmo com uma boa dose de decisões importantes. De repente, o espaço vazio que até parecia grande começa a encolher com tanta decisão para tomar: que móveis comprar primeiro, quanto é que isto tudo vai custar, onde compensa investir e onde é possível poupar.
Se está nessa fase, respire fundo. O nosso artigo vai ajudar a pôr tudo em perspetiva.
A resposta curta? Depende. A resposta longa? Depende do tamanho da casa, da qualidade dos móveis, do número de divisões e, claro, do gosto pessoal. Ainda assim, para ter uma ideia aproximada:
Mas atenção: estes valores incluem tudo, desde os móveis básicos até os pequenos extras decorativos. Se quiser começar só com o essencial e ir comprando aos poucos, pode reduzir bastante o investimento inicial.
Antes de começar a comprar tudo o que vê pela frente, o ideal é definir prioridades. Não é preciso mobilar a casa toda de uma vez. E, na verdade, até pode ser uma má ideia se estiver com um orçamento apertado.
Sugerimos-lhe uma ordem prática para seguir.
Dormir bem e estar com a mente descansada é meio caminho andado para tudo o resto correr bem. Uma boa cama, um colchão confortável, roupeiro e mesas de cabeceira são os básicos. Estime entre 1.000 a 2.000 euros para esta divisão.
É uma divisão onde vai passar muito tempo, especialmente se gosta de receber visitas ou simplesmente relaxar ao final do dia. Um sofá de qualidade, móvel de TV e talvez uma mesa de apoio são suficientes para começar. Conte com cerca de 2.000 a 3.000 euros.
Se a casa não vier equipada, é aqui que o orçamento pode disparar e levar-nos com as mãos à cabeça. Fogão, frigorífico, máquina de lavar e alguns móveis de arrumação são o mínimo. Os eletrodomésticos, por si só, podem facilmente ultrapassar os 2.000 euros.
Muitas já vêm equipadas, mas se não for o caso, conte com um gasto entre 500 a 1.500 euros, dependendo do que for preciso substituir ou adicionar.
Nestas divisões pode ir com mais calma. São espaços que podem ser adaptados ao longo do tempo, consoante as necessidades da família. Contudo, pode antecipar valores entre os 1.000 e 1.500 euros por quarto. Já o escritório pode ficar mais em conta, entre os 500 e os 1.000 euros, e, dependendo da varanda, e do tipo de mobiliário, pode sempre contar com valores a rondar os 300 a 500 euros.
Vamos simplificar: o essencial é aquilo que permite viver com conforto, sem andar a improvisar com caixas ou colchões no chão. Mas deixamos-lhe uma checklist por divisão.
Quarto
Sala
Cozinha
Casa de banho
Hall de entrada
Se a casa for pequena, móveis multifuncionais são um excelente aliado: mesas extensíveis, sofás com baú, camas com gavetas ou beliches com secretária incorporada, por exemplo.
Se o orçamento for apertado (ou se simplesmente quiser evitar gastos desnecessários), eis algumas estratégias que funcionam:
Seguir tendências é sempre opcional, mas se gosta de estar a par do que se usa, saiba que os móveis com formas arredondadas, os materiais naturais, os tons suaves e a multifuncionalidade estão em alta. Móveis que parecem abraçar a casa - literalmente. E tudo o que tenha um toque de sustentabilidade: madeira reciclada, móveis vintage, design inspirado na natureza, está a ganhar cada vez mais destaque.
Acima de tudo, tenha em mente que mobilar casa não precisa de ser feito num só mês, nem num só fôlego. O segredo está em planear, escolher com calma e deixar o lar ganhar vida à sua medida.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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