Taxa fixa ou variável? E se for taxa mista? Cada uma tem vantagens e desvantagens, e a melhor escolha depende do perfil de cada pessoa.
Se já pensou em pedir um crédito, provavelmente deu por si a tentar decifrar este enigma: qual o tipo de taxa que faz mais sentido? E, sejamos honestos, escolher entre tantas opções pode parecer uma verdadeira dor de cabeça. Mas dizemos-lhe já: não é tão complicado quanto parece.
Neste artigo, vamos falar de uma solução que pode ser o meio-termo perfeito: a taxa mista. É como juntar o melhor dos dois mundos: a estabilidade da taxa fixa com a flexibilidade da variável.
A taxa mista combina o melhor (ou o pior) dos dois mundos: fixa e variável. Perceba como funciona:
Durante os primeiros anos do crédito a taxa de juro é fixa. Isto significa que a sua prestação mensal será sempre a mesma, independentemente de as taxas de mercado subirem ou descerem. Este período pode variar - os prazos mais comuns são de dois, cinco ou 10 anos -, mas há opções mais curtas ou mais longas.
Quando o período fixo termina a taxa passa a ser variável, ou seja, é indexada à Euribor. Isto significa que as prestações vão depender das oscilações desta taxa, subindo ou descendo consoante o mercado.
A ideia por trás da taxa mista é oferecer alguma estabilidade no início do contrato e permitir maior flexibilidade na fase seguinte.
Eis os cenários mais comuns onde esta opção pode ser uma boa escolha:
Não existe uma resposta universal - tudo depende do que procura. Se valoriza estabilidade, talvez prefira uma taxa fixa. Se está disposto a arriscar, a taxa variável pode ser a escolha. Mas se quer começar com mais segurança e estar preparado para o que der e vier, a taxa mista pode ser o equilíbrio perfeito.
Por isso, antes de tomar uma decisão, faça as contas, compare propostas e avalie bem a tua situação. Afinal, o crédito é uma maratona, não um sprint!
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