A vitamina D é essencial para regular o cálcio e o fósforo no organismo. Saiba quais as melhores fontes deste nutriente e se é recomendada a toma de suplementos de vitamina D.
Em Portugal, 66% dos adultos apresentam insuficiência ou deficiência de vitamina D, segundo um estudo publicado no Archives of Osteoporosis. Entenda melhor a importância desta vitamina no organismo, onde pode obtê-la, as consequências da sua insuficiência e se a suplementação é realmente necessária.
A vitamina D é um nutriente que ingerimos e uma hormona lipossolúvel que nosso corpo produz. É bastante conhecida pela sua capacidade de ajudar o corpo a absorver e reter cálcio e fósforo. Existem duas formas de vitamina D:
A vitamina D promove a absorção de cálcio no intestino e mantém as concentrações séricas adequadas de cálcio e fósforo para permitir a mineralização óssea normal e prevenir a hipocalcemia. Também é essencial para o crescimento e remodelação óssea, prevenindo a sua degradação.
Sem vitamina D suficiente, os ossos podem tornar-se finos, quebradiços ou deformados. A suficiência de vitamina D previne o raquitismo em crianças e a osteomalacia em adultos. Juntamente com o cálcio, a vitamina D também ajuda a proteger os idosos da osteoporose.
A principal fonte de vitamina D é a exposição solar. Como há poucos alimentos naturalmente ricos ou fortificados em vitamina D, a principal causa de deficiência de vitamina D é a inadequada exposição solar. Por exemplo, a utilização de um protetor solar com fator de 30 reduz a síntese de vitamina D na pele em mais de 95%. As pessoas com um tom de pele mais escuro têm uma proteção natural contra o sol e necessitam de uma exposição três a cinco vezes mais longa para produzir a mesma quantidade de vitamina D que uma pessoa com pele clara.
Outras causas conhecidas de deficiência de vitamina D são:
A deficiência de vitamina D pode causar:
A deficiência grave de vitamina D, com consequente diminuição dos níveis de cálcio ou de fósforo sangue, pode causar raquitismo nas crianças e osteomalácea nos adultos. No entanto, esta situação é atualmente rara nos países desenvolvidos. Deficiências menos graves de vitamina D estão associadas a osteoporose, aumento do risco de quedas e, possivelmente, de fraturas ósseas.
Segundo recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS), a deficiência e insuficiência de vitamina D deve ser prevenida recorrendo a medidas não farmacológicas, como:
Assim, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, deve ser promovida a exposição solar frequente, durante cerca de 15 a 30 minutos diários, de modo a estimular a produção de vitamina D.
Para avaliação da necessidade ou não de suplementação com vitamina D, deve consultar o seu médico assistente. No entanto, a DGS recomenda o doseamento da vitamina D a:
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