O copagamento num seguro de saúde é uma das modalidades de pagamento de despesas possíveis. Saiba como funciona e quais as vantagens.
É verdade que a saúde não tem preço, mas os cuidados médicos têm custos. Com um seguro de saúde esses encargos podem ser atenuados, uma vez que existe uma comparticipação das despesas médicas. O copagamento é uma das formas de comparticipação possíveis num seguro de saúde.
Para muitos portugueses, a adesão a um seguro de saúde tem sido também uma forma de contornar os tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde. Uma opção que se tornou mais frequente devido à pandemia. Em 2020, de acordo com o jornal Público, a contratação de seguros de saúde aumentou 8,3%, refletindo essa preocupação com o acesso mais rápido a cuidados médicos.
Se também está a ponderar contratar um seguro de saúde, saiba como funciona o copagamento num seguro de saúde e que outras opções de comparticipação existem.
De entre as modalidades de comparticipação possíveis num seguro de saúde, o copagamento é uma delas. Neste caso, quando vai, por exemplo, a uma consulta num consultório privado, paga apenas uma parte da despesa. O valor restante fica a cargo da sua seguradora.
O copagamento é, assim, a sua parte na despesa. Vejamos um exemplo simples, para explicar melhor: a consulta custa 80 euros. A seguradora paga 30, o que quer dizer que o copagamento a cargo do segurado são 50 euros.
Na modalidade de copagamento, é necessário que o ato médico - consulta, exame ou cirurgia - tenha lugar num dos prestadores da rede convencionada. Isto é, numa das entidades (consultórios, clínicas ou hospitais) que tenham acordo com a seguradora.
Assim, para beneficiar do copagamento, só tem de escolher um prestador incluído nessa rede, indicar que está a aceder através do seguro de saúde e pagar o valor que lhe cabe.
Alguns seguros de saúde funcionam com a modalidade de reembolso. O que significa que escolhe um prestador - que não tem necessariamente de pertencer à rede convencionada - e paga a totalidade do serviço. Depois, envia as faturas para a seguradora e, mediante o valor da comparticipação que está no contrato, recebe uma parte do que pagou.
Ou seja, num seguro sem copagamento tem de desembolsar antecipadamente o valor do ato médico e só depois recebe uma parte. No copagamento terá na mesma de pagar, mas apenas uma fração do valor total.
Alguns seguros combinam as duas modalidades. Por isso, e se entende que ambas são úteis para si, avalie esta possibilidade
A principal vantagem do copagamento num seguro de saúde é receber cuidados médicos diferenciados e pagar apenas uma parte do serviço que lhe foi prestado. Ou seja, ao contrário do que acontece no reembolso, não tem de dispor imediatamente de muito dinheiro e esperar depois pela devolução de uma parte do que gastou.
Imagine, por exemplo, que tem de fazer uma cirurgia ou exames médicos dispendiosos: pagar apenas uma parte ou a totalidade pode fazer uma grande diferença no seu orçamento.
Para as famílias com crianças, em que o recurso ao seguro de saúde é, cada vez mais, uma alternativa às urgências do hospital ou do centro de saúde, optar pelo copagamento é ainda mais vantajoso. Consultas, viroses ou pequenos acidentes domésticos fazem com que as crianças necessitem de cuidados médicos frequentes, cujo impacto financeiro pode ser menor se recorrer a esta modalidade.
O mesmo acontece, por exemplo, se tiver de fazer vários exames. Pagar de uma só vez a totalidade do valor pode representar uma despesa significativa. Ao optar por um seguro de saúde com copagamento, diminui bastante a despesa.
Assim, pense nos motivos pelos quais vai fazer um seguro. E se, como é expectável, pretende usá-lo sempre que necessitar de cuidados médicos, então poderá concluir que o copagamento pode ser a modalidade mais útil para si.
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