Saiba mais sobre energia eólica e entenda como o vento gera eletricidade, impulsiona mudanças e desenha o caminho para um amanhã mais verde.
A energia eólica está em ascensão e destaca-se como uma das formas mais limpas e sustentáveis de produzir eletricidade. Só em Portugal, a força do vento representou, no ano passado, mais de 1/4 de toda a eletricidade consumida. Saiba mais sobre esta fonte renovável de energia.
A explicação é muito simples: trata-se de uma forma de energia renovável que utiliza a força do vento para gerar eletricidade. Ao utilizarmos essa energia natural e inesgotável, conseguimos gerar eletricidade de uma forma limpa e eficiente.
Para transformar o movimento do vento em eletricidade, são utilizados equipamentos chamados aerogeradores (ou turbinas eólicas) que capturam a energia cinética do vento e convertem-na em energia elétrica por meio de três componentes principais:
Os parques eólicos, com dezenas ou, até, centenas de aerogeradores, são instalados em locais onde o vento é constante e predominante (áreas costeiras ou montanhosas) onde é possível otimizar a produção de energia.
A energia eólica pode ser classificada em dois tipos principais, dependendo do local onde os aerogeradores são instalados:
Embora promissora, apresenta alguns desafios:
O primeiro parque eólico português foi instalado em 1986, na ilha de Porto Santo, na Madeira. No continente, a energia eólica começou a ganhar impulso em 1996 e, desde então, tornou-se uma peça chave no cenário energético, tendo representado mais de 25% da eletricidade consumida no último ano.
Segundo informações do Instituto Eletrotécnico Português (IEP), atualmente, Portugal tem cerca de 260 parques eólicos, com um total de 2.900 aerogeradores, que representam aproximadamente 5,5 GW de potência instalada. Desse total de potência instalada, mais de metade (52%) é produzida em empreendimentos com mais de 15 e 20 anos, o que se revela o principal desafio do setor: modernizar-se para continuar a ser competitivo.
Estima-se que, até 2028, aproximadamente 95% dos parques eólicos estarão com equipamentos que ultrapassam a marca dos 15 anos de funcionamento, e cerca de 92% da potência instalada poderá ficar comprometida devido ao envelhecimento dos aerogeradores. Outro desafio é o impacto ambiental associado ao fim de vida destes equipamentos, especialmente no que se refere às pás, que são feitas de fibras de vidro e resinas. Embora 90% dos materiais dos aerogeradores sejam recicláveis, as pás apresentam um problema de descarte.
Com metas ambiciosas para 2030, em que 35% da eletricidade deverá ser proveniente de fontes renováveis, o futuro da energia eólica em Portugal dependerá da capacidade de renovar o parque instalado e adaptar-se aos novos avanços tecnológicos. A energia eólica continua a ser uma aposta forte no combate às alterações climáticas e na promoção de uma economia verde e sustentável.
Além das grandes instalações, a energia eólica também pode ser utilizada em pequenas turbinas para consumo doméstico. Este tipo de solução, conhecido como mini e micro eólica, permite a produção de energia para um único edifício ou habitação e torna-a ideal para áreas rurais ou de difícil acesso à rede elétrica.
Algumas vantagens:
A instalação de um sistema de energia eólica representa um investimento inicial que pode ser significativo. Para quem deseja adotar esta solução sustentável, o Crédito Pessoal para Energias Renováveis é uma opção que facilita o financiamento desta transição energética. Este crédito ajuda a diluir o investimento em prestações, permitindo que, mesmo com um custo inicial elevado, as poupanças a longo prazo na fatura de energia e a valorização do imóvel sejam alcançadas.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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