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Energia solar: como funciona e como produzir em casa

19 fev 2025 | 8 min de leitura

Sabia que é possível poupar na fatura da eletricidade, ganhar dinheiro e contribuir para um planeta mais sustentável? Se já pensou em instalar painéis fotovoltaicos no telhado de sua casa, saiba como funciona a energia solar.

Energia solar: como funciona

Com o aumento dos preços da eletricidade e a necessidade de soluções sustentáveis, a energia solar está a tornar-se uma alternativa cada vez mais popular. Se já pensou em produzir a sua própria eletricidade, está no sítio certo. Descubra como funciona a energia solar, quais as vantagens e como pode começar a produzir energia em casa.

 

Energia solar: o que é e como funciona

A energia solar usa a luz e o calor do sol para gerar energia renovável ou “verde”. Esta é, aliás, a “a fonte de energia renovável mais limpa e abundante disponível, sendo um muito importante recurso a nível nacional”, garante a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

 

Mas como funciona a energia solar? Através da captação da luz ou do calor do sol, a radiação é transformada em energia elétrica ou térmica, respetivamente. Os raios solares são absorvidos por células com materiais semicondutores e a energia transformada é armazenada em baterias até à sua conversão em corrente alternada. Esta pode ser usada em edifícios, veículos ou até pequenos gadgets.

 

Energia solar: vantagens e desvantagens

Vantagens da energia solar

  • É uma energia limpa e ecológica, reduz as emissões de carbono
  • É infinita e capaz de suprir todas as necessidades energéticas do planeta
  • Portugal tem uma das maiores exposições solares da Europa
  • Ao produzir a própria eletricidade poupa na fatura mensal
  • Existem painéis fotovoltaicos com cada vez maior potência 
  • Os preços dos sistemas solares têm vindo a descer
  • Já não tem de investir sozinho. É possível criar uma Comunidade de Energia Renovável (entre vizinhos, por exemplo) e partilhar os custos e consumos do sistema.

 

Desvantagens da energia solar

  • Depende da luz solar, em dias nublados produz menos energia
  • Se não tiver energia suficiente armazenada, pode correr o risco de ficar sem eletricidade 
  • A energia solar nem sempre garante a independência da rede elétrica tradicional. Aconselha-se, aliás, que as casas que recorram a esta solução estejam também ligadas à rede
  • Se não tiver as condições reunidas para absorver muitas horas de luz (má exposição solar, por exemplo), não considere o investimento
  • Investimento inicial avultado, pois a instalação tem custos consideráveis. Para atenuar esta questão, pode considerar recorrer ao crédito pessoal para energias renováveis do Santander
  • Requer limpeza e inspeções periódicas
  • As grandes instalações solares têm um impacto ambiental importante, devido à ocupação dos solos e aos materiais utilizados no fabrico das células fotovoltaicas.

 

 

Tipos de energia solar

Há dois modelos de energia solar: a fotovoltaica, a mais comum e criada a partir da luz do sol, e a térmica, produzida a partir do calor. Conheça as diferenças.

 

Fotovoltaica

São os equipamentos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia elétrica. É o sistema mais comum devido à sua polivalência: podem ser montados na horizontal ou na vertical, em edifícios, terrenos agrícolas ou autocaravanas, por exemplo. Podem, ainda, ser giratórios (com um rastreador solar), permitindo um maior aproveitamento da luz solar.

 

Térmica

Os sistemas solares térmicos (menos comuns) recorrem ao calor emitido pelo sol para aquecer as águas sanitárias e a temperatura ambiente, que representam quase metade da energia consumida na Europa (sobretudo nas cidades). Este sistema converte a energia solar em calor útil através da instalação de um coletor solar térmico colocado no exterior do edifício e pode suprir entre 60% a 80% das necessidades de água quente das instalações onde existam.

 

 

Como produzir energia solar em casa?

A eletricidade produzida pelos painéis solares não é compatível com os aparelhos eletrónicos que temos em casa. Por isso, depois de ser captada, tem de ser convertida para a corrente alternada através de um inversor. Idealmente também deve ter uma bateria para armazenar energia e utilizar depois, ou seja, nas horas em que o sol não brilha.

 

Para simplificar, existem no mercado kits de energia solar para autoconsumo. No mínimo são compostos por:

 

  • Painéis fotovoltaicos. Que captam a energia solar.
  • Inversor. Transforma a corrente contínua produzida pelos painéis em corrente alternada, que usamos nas casas.

 

Alguns kits também podem vir com:

 

  • Bateria. Armazena os excedentes de produção de eletricidade durante o dia para serem consumidos à noite.
  • Medidor de Corrente. Controla o consumo instantâneo.
  • Gestor do Sistema. Monitoriza o sistema de autoconsumo solar fotovoltaico, para obter estatísticas sobre consumos e produção de energia.

 

 

7 dicas para investir em energia solar

  1. Avalie as condições da casa. A exposição solar é fundamental.
  2. Calcule o investimento. O custo médio por painel ronda os 800 euros. Pode recorrer aos apoio do Estado (falados mais abaixo) ou ao crédito pessoal para energias renováveis do Santander
  3. Escolha sempre equipamento certificado para uma maior durabilidade
  4. Registe a instalação na Direção-Geral da Energia e Geologia (DGEG) (para potências acima de 200W)
  5. Escolha uma empresa certificada para a instalação
  6. Considere baterias para aumentar a independência energética
  7. Limpe regularmente os painéis solares e priorize a manutenção.

 

 

Incentivos fiscais do Estado à energia renovável

  • IVA reduzido: a instalação de painéis solares em residências está sujeita a uma taxa de IVA de 6%, assim como a compra de baterias para os mesmos
  • Deduções fiscais: alguns programas permitem deduzir parte do investimento em energias renováveis no IRS
  • Apoios municipais: algumas autarquias oferecem subsídios e reduções no IMI para imóveis com sistemas solares
  • Programas governamentais: o Fundo Ambiental tem lançamentos periódicos de apoios para eficiência energética e renováveis como, por exemplo, o Vale Eficiência.

 

 

Crédito pessoal para energias renováveis Santander

Se está decidido a investir em energia solar, mas precisa de financiamento, o Santander oferece um crédito pessoal para energias renováveis com condições atrativas.

 

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Energia solar em Portugal: dados e tendências

Portugal beneficia de uma das maiores exposições solares da Europa, com mais de 2.500 horas de sol anuais. Segundo a DGEG, o número de instalações solares domésticas tem registado um crescimento exponencial. O objetivo do Plano Nacional de Energia e Clima 2030 (PNEC) é que, até 2026, 80% da eletricidade seja produzida através de fontes renováveis, sendo a energia solar um elemento central desta transição. Atualmente, Portugal ocupa a quinta posição entre os maiores produtores desta energia, na Europa.

 

 

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