Está com tosse, febre e dores no corpo? Fique em casa, consulte um médico e descanse. Se está com dúvidas sobre se será gripe ou COVID-19, explicamos-lhe as diferenças entre estas duas infeções.
Alguns sintomas são comuns à COVID-19 e à gripe, bem como as formas de transmissão e prevenção. Mas também há fatores que distinguem estas duas doenças infeciosas.
São ambas doenças infecciosas e, seja COVID-19 ou gripe, os vírus são transmitidos de pessoa para pessoa e podem causar sintomas semelhantes. No entanto, há uma grande diferença entre gripe e COVID-19: são vírus distintos — respetivamente, o SARS-CoV-2 e o influenza — que se comportam de formas diferentes.
Nos adultos, segundo informações do Direção-Geral da Saúde (DGS), os sinais e sintomas mais comuns são:
Nos bebés, os mais habituais são febre, sonolência, náuseas, vómitos, diarreia, dificuldades respiratórias e otites. No entanto, nas crianças mais velhas, os sintomas são semelhantes aos dos adultos.
Os sinais e sintomas da COVID-19 variam em gravidade, de acordo com a DGS. Mas podem ser:
Nos casos mais graves, pode ocorrer pneumonia grave, síndrome respiratória aguda grave, septicemia ou choque séptico.
Os sintomas são semelhantes em crianças e adultos. No entanto, as crianças parecem registar mais casos assintomáticos, ou seja, sem presença de qualquer sintoma. Os sintomas relatados em crianças são inicialmente idênticos às constipações — febre, corrimento nasal e tosse. Nalguns casos, foram também reportados vómitos e diarreia, aponta a DGS.
Tanto os vírus da gripe como o da COVID-19 são transmitidos pessoa-a-pessoa, por contacto próximo com pessoas infetadas (transmissão direta), ou através do contacto com superfícies e objetos contaminados (transmissão indireta).
O período de incubação da infeção da gripe — tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas — é vulgarmente, de dois dias, mas pode variar entre um e cinco dias. O período de contágio começa um a dois dias antes do surgimento dos sintomas e prolonga-se até sete dias depois. Nas crianças, este período pode ser maior.
Atualmente, a DGS considera um período de incubação de até 14 dias. Ou seja, se contactar com alguém que testou positivo à COVID-19, pode desenvolver sintomas até 14 dias após esse contacto.
O risco de transmissão é maior durante o período sintomático, mesmo que os sintomas sejam leves e inespecíficos. No entanto, existem evidências que sugerem que a transmissão direta pode ocorrer cerca de dois dias antes de manifestar sintomas.
Tendo em conta as formas de transmissão comuns, tanto a prevenção da COVID-19 como a da gripe passam por medidas de distanciamento social, higiene das mãos e etiqueta respiratória, nomeadamente:
Se pertencer a um grupo de risco, deve tomar anualmente a vacina contra a gripe. A vacina COVID-19 segue um esquema próprio, que tem sido adaptado consoante a fase da pandemia, pelo que deverá seguir as recomendações das autoridades de saúde.
Para prevenir um possível contágio de terceiros, deve ficar em casa e:
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