Está a chegar a época mais mágica do ano e a oportunidade ideal para ler contos de Natal em família. Uma forma especial de fortalecer laços e de transmitir valores importantes como a empatia e a generosidade.
Tal como a leitura de histórias para dormir, ler contos de Natal em voz alta estimula a imaginação, melhora a comunicação e proporciona momentos de tranquilidade e união, que mais tarde serão recordados com alegria.
Selecionámos 5 pequenos contos de Natal para si e para a sua família e ainda lhe deixamos algumas sugestões de livros de Natal que se podem tornar em prendas perfeitas para os mais novos. Boas leituras e feliz Natal!
Prepare a família. Aqui estão os 5 pequenos contos de Natal que lhe prometemos:
Era uma vez um sapateiro pobre que vivia numa cabana, perto de uma aldeia. O sapateiro gostava de ajudar os viajantes que passavam junto à sua casa durante a noite, por isso deixava sempre uma vela acesa na janela da casa para lhes iluminar o caminho.
Certo dia, começou uma grande guerra que fez com que todos os jovens partissem, deixando a aldeia muito pobre e triste. Mas, ainda assim, o pobre sapateiro continuava a acender a sua vela, cheio de bondade e esperança.
Ao verem isto, as pessoas da aldeia decidiram imitá-lo e, na noite de véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas suas casas, iluminando assim toda a aldeia.
À meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar, anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às suas casas! Todos gritaram:
– É um milagre! É o milagre das velas!
A partir daquele dia, acender uma vela na véspera de Natal tornou-se tradição em quase todas as casas.
Certa noite, enquanto dormia, o Pai Natal teve um bonito sonho: era véspera de Natal e todos estavam felizes! Ninguém estava sozinho. Todos tinham família e uma casa com a mesa pronta para a ceia de Natal, onde não faltava comida farta e deliciosa. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos e não havia discussões, palavrões nem má educação. Havia amor, compreensão e carinho entre todos. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de Natal, levando os últimos presentes para colocar no pinheiro. O Pai Natal não conseguia deixar de sorrir ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia.
Quando o Pai Natal acordou e viu que tudo não passava de um sonho, ficou muito triste. Afinal, só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o Natal em alegria e paz com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor. Perante esta situação, o Pai Natal declarou em voz alta:
– Terei de continuar a ajudar as crianças e os adultos a terem um Natal realmente feliz! Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com presentes e distribuí-los esta noite, de modo que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós.
Quando viu os sorrisos das crianças e dos pais ao verem os seus presentes, o Pai Natal decidiu manter esta tradição. E é por isso que, ano após ano, o Pai Natal continua a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho totalmente concretizado.
Esta é a história da rena Rodolfo, que tinha um grande brilhante nariz vermelho, ao contrário das outras renas. Todos gozavam com ele. Um dia, Rodolfo foi ter com o Pai Natal e pediu-lhe que lhe desse trabalho, mas ele era pequeno demais para o fazer.
Ao ouvir isso, a outra rena fez piadas sobre ele e disse que as crianças iam assustar-se se vissem o seu nariz vermelho. Rodolfo escondeu o seu nariz cheio de vergonha e voltou para sua casa.
Pouco antes da hora, quando o Pai Natal estava prestes a sair, uma grande tempestade de neve caiu e o céu ficou muito escuro. Ele estava com medo de não poder entregar os presentes de Natal às crianças por causa do mau tempo.
De repente, o Pai Natal lembrou-se do Rodolfo e do seu grande e brilhante nariz vermelho. Rodolfo ficou muito feliz em poder ajudar. O corajoso pequeno Rodolfo enfrentou aquela noite escura com vento forte e névoa densa. Em equipa, todas as renas deram o seu melhor para voar mais rápido.
Conforme o sol nasceu e a névoa começou a dissipar-se, o Pai Natal já tinha entregue todos os brinquedos de Natal para as crianças de todo o mundo.
O Pai Natal presenteou Rodolfo com a Medalha de Honra pela sua bravura. E ele tornou-se a rena mais jovem e mais corajosa a juntar-se à equipa de trenó do Pai Natal. A partir daí, todos gostavam de Rodolfo e mais nenhuma rena se riu dele.
Há muito, muito tempo, na noite de Natal, existiam três árvores junto ao presépio: uma tamareira, uma oliveira e um pinheiro.
Ao verem o menino Jesus nascer, as três árvores quiseram oferecer-lhe um presente. A oliveira foi a primeira, dando ao menino Jesus as suas azeitonas. A tamareira, logo a seguir, ofereceu-lhe as suas doces tâmaras, mas o pinheiro, como não tinha nada para oferecer, ficou muito triste. As estrelas, ao ver a tristeza do pinheiro, que nada tinha para dar ao menino Jesus, decidiram descer e pousar sobre os seus galhos, iluminando e enfeitando o pinheiro. Quando isto aconteceu, o menino Jesus olhou para o pinheiro, levantou os braços e sorriu! Reza a lenda que foi assim que o pinheiro – sempre enfeitado com luzes – foi eleito árvore de Natal.
Conta-se que há muitos anos, numa aldeia do México, uma menina chamada Pepita estava triste porque não tinha nada para oferecer ao Menino Jesus na noite de Natal. Era tradição na aldeia que todos os habitantes levassem presentes para o presépio da igreja, como frutas, tecidos e até pequenos brinquedos feitos à mão.
Pepita era muito pobre e não tinha dinheiro para comprar algo especial. Com o coração pesado, caminhou para a igreja com as mãos vazias, enquanto os outros carregavam os seus presentes. Pelo caminho, o seu primo Pedro tentou animá-la:
– Pepita, o Menino Jesus ficará feliz com qualquer presente que venha do coração.
Ela olhou em volta e viu algumas ervas verdes a crescer na beira do caminho. Apesar de serem ervas simples e comuns, Pepita colheu-as com cuidado, amarrou-as com um fio que tinha no bolso e seguiu para a igreja.
Ao chegar, envergonhada, colocou o pequeno ramo de ervas aos pés do presépio. Mas, de repente, algo mágico aconteceu: as folhas transformaram-se em flores vermelhas brilhantes, com um toque dourado no centro. Todos na igreja ficaram maravilhados com o milagre, e acreditaram que aquele presente humilde e sincero foi abençoado.
Desde então, a flor de Natal, ou poinsettia, tornou-se um símbolo da época, lembrando que o valor de um presente está na intenção de quem o dá.
Leia estes livros em voz alta ou ofereça-os aos mais novos para que eles os possam folhear. Acreditamos que todos vão adorar!
Este livro conta a história de uma livraria cheia de histórias e encanto que corria o risco de fechar e de Henrique, que teve a ideia de a salvar e de garantir a todos um Natal inesquecível.
Um Conto de Natal ou O Natal do Sr. Scrooge é um dos contos mais conhecidos em todo o mundo e, sem dúvida, o mais conhecido conto de Natal.
Este é um clássico imperdível sobre Grinch, uma criatura verde e rabugenta que odiava o Natal. Uma história divertida que mostra como o amor e a generosidade podem transformar até o coração mais frio de todos.
Uma história invernosa que torna simples toda a mística que envolve o Natal, transportando-nos para o quentinho de uma quinta enquanto descobrimos os presentes que todos os animais recebem.
Este é um livro com quatro contos clássicos de Natal e muitas ilustrações a pintar as suas páginas. Os contos presentes neste livro são: “O Primeiro Natal”, “O Quebra-Nozes”, “A Rainha da Neve” e “Os Doze Dias de Natal”.
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