Desconfia que está stressado? Os sintomas podem ser mentais e físicos e variam de acordo com a pessoa. Relaxe e descubra a resposta.
Alguma vez se sentiu tão sobrecarregado, cansado e desmotivado que o corpo deixou de responder ou reagiu de forma mais agressiva do que o normal? É possível que estivesse a passar por um período de mudança e a sentir-se stressado. Mas, afinal de contas, o que é o stress? É o que vamos tentar perceber.
Não é fácil definir o que é o stress. Segundo a Mental Health Foundation, uma associação britânica que ajuda as pessoas a perceber e proteger a sua saúde mental, trata-se de uma reação normal do corpo humano a qualquer estímulo ou situação de mudança.
Por vezes, estas respostas são positivas e ajudam-nos a adaptar a novos contextos. O problema surge quando desencadeiam um conjunto de mecanismos fisiológicos que influenciam os órgãos internos que regulam a frequência cardíaca, respiratória e a circulação sanguínea.
Quando esta segunda situação ocorre, podemos experienciar sintomas que afetam a nossa saúde física e mental, contribuindo, quase sempre, para uma pior qualidade de vida.
O stress não afeta todas as pessoas da mesma forma. No entanto, está associado a sintomas tão díspares como uma dor de cabeça, a redução de produtividade e concentração, insónias, ansiedade ou preocupação constante.
O stress influencia quem somos. Pode afetar o nosso corpo, aquilo em que estamos a pensar ou o nosso comportamento. Quanto mais cedo reconhecermos os sintomas, mais facilmente podemos combatê-lo e controlá-lo.
Segundo a britânica Mental Health Foundation, o stress pode provocar sintomas físicos e emocionais no nosso corpo, entre os quais:
Pode, ainda, provocar alterações comportamentais, tais como:
Ainda que não seja fácil eliminar o stress da nossa vida, existem estratégias para gerir esta situação, como explica o portal de saúde mental e bem estar do ePortugal. Já experimentou algumas?
O burnout é considerado uma síndrome resultante do stress crónico no local de trabalho e que não foi eficazmente gerido. Nesta síndrome existe um estado de exaustão progressiva (física, emocional e psíquica) provocada por uma redução gradual de satisfação profissional e da capacidade de suportar a carga de trabalho.
Desconfia estar em burnout? Procure ajuda profissional para confirmar o diagnóstico.
Por vezes, não é possível gerir sintomas sozinho. Nestes casos, o ideal é procurar o seu médico assistente. Este profissional, em conjunto com outras especialidades médicas, delineará a melhor estratégia para controlar o stress que sente no dia a dia. Outra hipótese é procurar ajuda de um psicólogo ou terapeuta especializado no tema, que poderá ajudá-lo a identificar as fontes do stress e encontrar formas eficazes de relaxar.
Se não conseguir controlar os sintomas de stress, pode desenvolver problemas de saúde mais graves, como doenças cardiovasculares, pressão arterial alta, úlceras, diabetes, obesidade ou, em situações profissionais, o burnout.
Em qualquer um destes casos, a contratação de um seguro de saúde pode ajudá-lo a ultrapassar um momento menos positivo, sem sacrificar a sua carteira.
O endocrinologista húngaro Hans Selye começou a estudar a situação que hoje conhecemos como stress nos anos 1930. Na altura, definiu-a como “uma resposta não específica do corpo a qualquer estímulo”. Quase cem anos depois, continua a ser difícil de definir. Mas não é de hoje.
Depende do hobby. Ler um livro ou ouvir música são formas ativas de reduzir o stress. Outras atividades, como ver televisão, assistir a filmes e séries, navegar na internet ou jogar videojogos, podem, com o tempo, aumentar os nossos níveis de ansiedade.
O corpo humano está preparado para sentir stress e reagir a esta experiência. Cada vez que está perante uma mudança ou desafio produz respostas físicas e mentais, às quais damos o nome de stress.
Nem sempre. O stress permite ajustar-nos a diferentes situações e contextos. Mantem-nos alertas para os perigos, mas também motivados para os desafios do futuro. O problema é quando este estado de alerta se torna definitivo, sem momentos de relaxamento.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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