Vamos fazer uma viagem pelo nosso Universo e descobrir o que torna cada planeta único?
O Sistema Solar é um verdadeiro espetáculo cósmico. Uma mistura de planetas gigantes e minúsculos, mundos congelados e infernos escaldantes, anéis impressionantes e tempestades dignas de respeito.
Neste artigo, vamos conhecer melhor estes fascinantes elementos do espaço.
Atualmente, o Sistema Solar é composto por oito planetas reconhecidos oficialmente. Durante muito tempo, Plutão também fazia parte da lista, mas acabou por ser “despromovido” a planeta anão em 2006.
A ordem dos planetas, começando do mais próximo do Sol, é a seguinte:
O planeta mais perto do Sol é também o mais pequeno do Sistema Solar. A juntar a estas duas características, é também o mais rápido desta turma de oito, a mover-se quase a uma velocidade de 50 quilómetros por segundo. É o planeta de extremos: apesar do calor escaldante durante o dia, à noite congela completamente, porque não tem atmosfera para reter o calor.
Se acha que aqueles dias extremamente quentes de verão são difíceis de suportar, imagine viver em Vénus. A atmosfera cheia de dióxido de carbono cria um efeito de estufa tão potente que as temperaturas podem derreter chumbo! Como cereja no topo do bolo, chove ácido sulfúrico – definitivamente não é um destino de férias recomendável.
A nossa casa. O único planeta onde sabemos que existe vida (até agora). Com oceanos, montanhas, florestas e um clima agradável – pelo menos na maior parte do tempo. Se há um lugar perfeito para existir, é aqui. Por isso, temos de fazer de tudo para cuidar da melhor maneira deste nosso “gigante azul”.
Conhecido pelo seu tom avermelhado, Marte tem um passado interessante: já teve água a correr na sua superfície. Hoje, é um mundo frio e árido, mas a ciência acredita que pode haver gelo sob a superfície. É um dos destinos favoritos da exploração espacial, tem calotas polares, sinais de antigos leitos de rios e é um dos melhores candidatos para uma futura colonização humana.
O maior planeta do Sistema Solar, com tempestades gigantescas (como a famosa Grande Mancha Vermelha, que dura há séculos). É uma enorme bola de gás, sem uma superfície sólida onde se possa pousar. E tem tantas luas que mais parece um pequeno sistema solar por si só.
Se os planetas tivessem um prémio para o mais elegante, Saturno levava a taça sem esforço. Os anéis majestosos feitos de gelo e pó fazem dele um dos planetas mais impressionantes do Sistema Solar. Mas não é só aparência — Saturno também tem um elenco de luas fascinantes, incluindo Titã, onde chove metano em vez de água. Um lugar fascinante, mas definitivamente não o melhor sítio para um piquenique.
Urano decidiu ser diferente e inclina-se tanto que praticamente gira deitado (provavelmente devido a uma grande colisão no passado). O seu tom azul-pálido deve-se ao metano na atmosfera, e o frio lá é de outro nível – as temperaturas chegam a uns absurdos -224°C!
Neptuno parece um planeta tranquilo, com o seu azul profundo (devido à presença de metano), mas a realidade é outra: os ventos mais rápidos do Sistema Solar sopram aqui, chegando aos 2.100 km/h.
Sem surpresas, Júpiter é o rei do tamanho. Este gigante gasoso tem um diâmetro de cerca de 139.820 km e poderia conter mais de 1.300 Terras dentro dele.
Não, a Lua é um satélite natural da Terra. Embora existam luas que são até maiores do que Mercúrio, como Ganimedes (de Júpiter), para um corpo celeste ser considerado um planeta, tem de orbitar o Sol diretamente. A Lua orbita a Terra, por isso fica de fora da lista.
Planetas anões são corpos celestes que orbitam o Sol, mas que não têm massa suficiente para “limpar” a sua órbita de outros detritos espaciais. O mais famoso é Plutão, que perdeu o estatuto de planeta em 2006. Outros planetas anões incluem Ceres, Eris, Haumea e Makemake.
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