empresas

6 estratégias de internacionalização de empresas para ajudá-lo a dar o passo em frente

19 jul 2022 | 6 min de leitura

Gostava de levar a sua empresa além fronteiras? Conheça seis estratégias de internacionalização de empresas e inspire-se em três casos de sucesso.

Internacionalização de empresas

A internacionalização de empresas é o sonho de muitos empreendedores. Além da satisfação de ver os seus produtos a conquistarem o mundo, é uma excelente alternativa para contornar crises económicas internas e uma estratégia atrativa de crescimento para as empresas.

 

 

Motivos para internacionalização de empresas

A internacionalização não está apenas ao alcance das grandes empresas. Aliás, adotar uma estratégia fora de portas pode trazer vantagens e ajudar as pequenas e médias empresas (PME) a prosperarem em momentos mais complicados. Os principais benefícios da internacionalização para o tecido empresarial são:

 

  • Expandir os seus negócios
  • Encontrar uma saída para a crise
  • Reduzir custos e aumentar os lucros
  • Preparar-se para cenários globais
  • Aproveitar oportunidades externas
  • Diversificar as atividades e os riscos.

 

 

Estratégias de internacionalização de empresas

1. Apostar na exportação de mercadorias

A estratégia mais comum para internacionalizar uma empresa é, sem dúvida, a exportação de mercadorias. A empresa pode estar diretamente envolvida no processo (exportação direta) ou ter um intermediário comercial que negocie e distribua o seu produto no exterior (exportação indireta).

 

Se optar pela primeira opção, a maior parte das tarefas (estudos de mercado, contactos, distribuição e logística) são da responsabilidade da sua empresa. Terá mais controlo sobre as operações, mas também exige mais recursos humanos e financeiros. Caso prefira a exportação indireta, a empresa intermediária será responsável pelas vendas diretas para o país de destino, tendo menos controlo sobre a promoção e comercialização dos produtos.

 

2. Criar uma subsidiária

Apesar de ser um investimento elevado, abrir uma subsidiária no mercado onde pretende entrar deve ser uma hipótese em cima da mesa para as empresas portuguesas. A principal vantagem desta estratégia passa por ter mais controlo sobre todas as variantes do negócio: rede de distribuição, informações sobre o mercado ou ações promocionais. Por outro lado, abrir uma subsidiária implica uma complexidade organizacional superior, o que requer maior volume de investimento.

 

3. Comprar uma empresa no exterior

Outra estratégia passa por investir diretamente na aquisição parcial ou total de uma empresa que já atue no mercado que deseja entrar. Apesar de ter custos elevados, permite minimizar os riscos de entrada num novo país, pois poderá contar com o know-how já existente.

 

4. Ceder a licença de exploração

Ao adotar esta estratégia permite que outra empresa produza e comercialize o seu produto ou serviço a troco de royalties - valor pago ao detentor de uma patente, marca registada ou ao autor de uma obra, de forma a permitir o seu uso e a sua comercialização. Pode recorrer a esta estratégia para entrar em mercados tipicamente mais difíceis, evitando ter de realizar o investimento necessário na prospeção de mercado e estabelecimento do negócio.

 

5. Optar pelo franchising

É um tipo de licença ou contrato de assistência. No franchising, uma empresa concede a outra o direito de explorar em exclusivo um produto, marca ou tecnologia, mas também dá assistência na gestão do negócio, nomeadamente, na área financeira e comercial. Pode ser uma estratégia a adotar para entrar em novos mercados, mas deve investigar bem as regras e restrições legais do país onde pretende investir, e preocupar-se em encontrar parceiros qualificados que representem o seu negócio.

 

6. Procurar uma joint venture

Trata-se de uma associação entre duas ou mais empresas por determinado período, com um objetivo comum. Durante este período os sócios partilham capital, a gestão da empresa, os lucros ou as perdas e o know-how. Pode ser uma estratégia interessante para internacionalizar uma empresa com o apoio de um parceiro que já conhece o mercado externo.

 

 

3 casos de internacionalização de empresas portuguesas

São portuguesas, PME e têm uma estratégia de internacionalização de sucesso, delineada em conjunto com a Aicep - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. Inspire-se nas suas histórias:

 

Paladin: da Golegã para a mesa de 23 países

Maionese, ketchup ou mostarda são alguns dos produtos comercializados pela Paladin e que são utilizados para temperar comida em 23 países. A empresa nasceu em 1982 e, desde logo, Carlos Gonçalves, fundador da empresa, teve vontade de levar o negócio além fronteiras. O negócio prosperou e, atualmente, a Paladin exporta 20% do que produz, tem um volume de negócios de 34 milhões de euros e conta com 270 trabalhadores.

 

 

Salsa: jeans que vestem além fronteiras

Hoje, não há português que não conheça a marca Salsa ou que, em algum momento, já tenha comprado uns dos seus famosos jeans. Mas a marca já conta com 25 anos e está presente em 35 países, quer seja através de lojas próprias, franchisings (nomeadamente no Médio Oriente e África) ou lojas multimarca. Aliás, cerca de 65% da sua produção tem como destino a exportação, nomeadamente para Espanha e França. Apesar do sucesso, o processo de internacionalização da empresa nem sempre correu sobre rodas. As dificuldades divergem de país para país e, por isso, é importante analisar muito bem o mercado e saber como se pode diferenciar da concorrência, explica João Martins, diretor de vendas e expansão da Salsa.

 

 

Recer: exportar para crescer

Fundada em 1977, a Recer - produtora de pavimentos e revestimentos cerâmicos - viu na exportação a forma mais adequada de crescimento. Afinal, Portugal não conseguia absorver toda a capacidade de produção da empresa de Oliveira do Bairro. Atualmente, um total de 60% do pavimento produzido destina-se à exportação, que tem como principal destino França, Alemanha, Reino Unido e Espanha. Mas a empresa também já pisca o olho aos Estados Unidos e Canadá, assim como à América Latina e África. Antes de entrar num mercado, examina a concorrência e quais as preferências dos locais. A partir daí é uma questão de estudar e evoluir, explica Jorge Rodrigues, diretor comercial da Recer.

 

Antes de avançar para a internacionalização, deve:

1. Analisar o ambiente económico, político, social e cultural do país para onde quer expandir o negócio

 

2. Informar-se sobre a burocracia, legislação e fiscalidade

 

3. Saber como funciona a rede de transportes e distribuição

 

4. Perceber se é possível adaptar o produto a este mercado

 

5. Registar sempre marcas e patentes

 

6. Ter especial atenção aos meios de pagamento.

 

 

Apoios à internacionalização de empresas

Se gostava de levar o seu negócio além fronteiras, conte com o apoio do Santander Empresas para agilizar pagamentos, cobranças e financiamentos. Pode, ainda, recorrer ao Santander Trade, uma plataforma digital onde encontra informação sobre mais de 186 mercados, parceiros de negócio em todo o mundo e onde pode acompanhar as suas exportações a qualquer minuto.

 

Na esfera dos fundos europeus, impulsionamos as empresas que se candidatem ao concurso para projetos no âmbito da medida “Internacionalização via E-commerce” financiando, antecipando incentivos ou através da emissão de garantias bancárias.

 

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

Sustentabilidade nas empresas

Inscreva-se neste curso gratuito da Católica e da Fundação Santander, só até 20 de dezembro.

Sustentabilidade nas empresas Sustentabilidade nas empresas

O que achou deste artigo?

Queremos continuar a trazer-lhe conteúdos úteis. Diga-nos o que mais gostou.

Agradecemos a sua opinião!

A sua opinião importa. Ajude-nos a melhorar este artigo do Salto.

Salto Santander

Agradecemos o seu contributo!

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).