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Informações de segurança em caso de terramoto. Como agir?

26 nov 2024 | 4 min de leitura

Veja como estar preparado antes, durante e depois de um terramoto e para que possa agir de forma rápida e segura.

Tudo parece calmo e, de repente, o chão treme sob os seus pés. Os objetos balançam, a adrenalina sobe, e a incerteza pode rapidamente transformar-se em pânico. Mas, mesmo que sejam imprevisíveis, os sismos não precisam de ser motivo para alarme. Veja como se preparar.

 

 

O que fazer antes de um sismo

Preparar a casa e a família

A sua segurança começa muito antes de um terramoto. Certifique-se de que a sua casa está protegida:

 

  • Fixe os móveis altos (estantes, armários) às paredes para evitar que caiam

 

  • Arrume os objetos pesados nas prateleiras inferiores dos móveis e mantenha áreas de circulação desimpedidas

 

  • Evite colocar espelhos ou molduras pesadas por cima de camas ou mesas

 

  • Não coloque camas junto a janelas ou móveis pesados que possam cair em caso de abalo

 

  • Identifique locais seguros na casa como vãos de portas ou debaixo de mesas robustas

 

  • Defina um plano de emergência familiar que inclua pontos de encontro, caso estejam separados

 

  • Ensine todos a desligar o gás, a água e a eletricidade

 

  • Se viver num prédio, tome conhecimento de todas as saídas de emergência

 

  • Faça um kit de emergência - que vamos explorar mais abaixo neste artigo - e certifique-se de que todos sabem onde está guardado.

 

 

O que fazer durante um sismo

Quando o sismo acontece, é essencial, primeiro que tudo, manter a calma e proteger-se imediatamente.

 

  • Não saia a correr, abrigue-se em locais seguros

 

  • Baixe-se e proteja-se sob uma mesa ou no vão de uma porta

 

  • Fique longe de janelas, varandas, lareiras e móveis pesados que possam tombar

 

  • Proteja a cabeça com as mãos ou com um objeto, como um livro ou almofada

 

  • Nunca utilize o elevador

 

  • Se estiver na rua, procure um local aberto e afaste-se de edifícios, postes de eletricidade e árvores

 

  • Se estiver perto do mar, suba para locais mais altos devido ao risco de maremotos

 

  • Se estiver a conduzir, pare o carro num local seguro, longe de pontes, túneis ou edifícios, e fique dentro do veículo até o abalo terminar.

 

As três palavras chave nesta situação, são:

 

1. Baixar

2. Proteger

3. Aguardar.

O que fazer depois de um sismo

Quando o sismo terminar, esteja preparado para possíveis réplicas e siga os procedimentos de segurança.

 

  • Ajude quem estiver em dificuldades e evite o uso do telefone, a menos que seja uma emergência

 

  • Desligue o gás, a eletricidade e a água

 

  • Evite usar isqueiro ou fósforos, na eventualidade de uma fuga de gás

 

  • Se a sua casa sofrer danos, saia para um sítio aberto e leve consigo o kit de emergência

 

  • Se estiver na rua, afaste-se dos edifícios e mantenha uma distância de segurança

 

  • Especial cuidado com postes de eletricidade e fios elétricos expostos

 

  • Siga as orientações das autoridades e mantenha-se informado através do rádio.

 

 

O que é um terramoto?

Também conhecido como sismo, é um fenómeno natural causado pelo movimento das placas tectónicas que formam a crosta terrestre. Quando estas se deslocam, acumulam tensão que, ao ser libertada, provoca vibrações no solo. Estas podem variar em intensidade e duração, resultando em tremores que podem causar danos significativos a edifícios, infraestruturas e ao meio ambiente.

 

 

Zonas de maior risco sísmico em Portugal

Portugal está numa zona de atividade sísmica assinalável, com maior risco nas seguintes áreas:

 

  • Área Metropolitana de Lisboa: a cidade já foi devastada por sismos no passado, como o terramoto de 1755, sendo uma das capitais europeias com maior risco

 

  • Algarve: a proximidade com a falha tectónica no Atlântico aumenta o risco de sismos significativos

 

  • Açores: as ilhas têm atividade sísmica e vulcânica frequente, com particular atenção para São Miguel e Terceira.

 

 

Maremotos: um risco real?

Sim, em Portugal, os tsunamis são uma possibilidade real, especialmente após grandes sismos no Atlântico. O terramoto de 1755, por exemplo, gerou um maremoto devastador que atingiu Lisboa e outras partes da costa.

 

Segundo o Instituto Hidrográfico, “existe uma probabilidade de 100% de que as costas de Portugal Continental, Açores e Madeira, assim como os países vizinhos, sejam afetadas por um tsunami com uma altura de, pelo menos, um metro, num tempo de exposição de 500 anos”.

 

 

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