Precisas de dinheiro para estudar, realizar um projeto ou fazer uma viagem? Sabe como funciona o crédito pessoal para jovens.
A falta de dinheiro pode ser um entrave para os jovens que pretendam emancipar-se dos seus pais ou entrar na universidade. A solução pode passar por contratar um crédito pessoal para jovens. Mas será que é possível ter acesso a um empréstimo destes quando ainda se é tão novo? É o que vamos descobrir de seguida, assim como os fatores que ajudam a que o crédito seja aprovado.
Os empréstimos pessoais estão disponíveis para pessoas acima dos 18 anos. No entanto, tal não significa que irá consegui-lo. Ao pedir empréstimo, o banco irá apurar a tua taxa de esforço e analisar diversos fatores, como os teus rendimentos ou estabilidade profissional, para avaliar se cumpres os requisitos e consegues pagar as mensalidades.
Ser jovem e emancipar-se dos pais sem ter estabilidade profissional e financeira nem sempre é fácil. Haverá momentos em que pode precisar de dinheiro para estudar, comprar mobiliário para a primeira casa ou fazer uma viagem, por exemplo, mas não quer recorrer aos progenitores. Será que é boa ideia pedir crédito pessoal para jovens?
Os empréstimos pessoais são úteis para comprar bens ou pagar serviços quando não tens dinheiro disponível, permitindo que fiques a pagar prestações mensais por determinado período de tempo (até sete anos).
É, assim, um compromisso financeiro que ainda poderá durar alguns anos. Portanto, se vale a pena fazer um crédito pessoal jovem, depende do quão confiante te sentes em relação às tuas finanças e à tua capacidade de cumprir as obrigações do empréstimo.
Os empréstimos pessoais para jovens são iguais a qualquer empréstimo padrão. Pedes emprestado um determinado valor, ficando a pagar o montante emprestado e os juros durante o prazo definido. Tipicamente, o prazo dos empréstimos pessoais varia entre os dois e os sete anos, mas poderão existir oscilações temporais em função da instituição bancária. Se o jovem tiver uma situação pessoal e profissional estável, a instituição bancária não exigirá a apresentação de uma garantia (como fiadores ou bens pessoais). No entanto, os jovens sem rendimentos ou que apresentem uma situação profissional instável devem apresentar um fiador: uma pessoa que, em caso de incumprimento de contrato, se responsabiliza pela dívida.
A maioria dos créditos pessoais disponibiliza taxas de juros fixas, o que significa que o valor da prestação mensal é fixada no início do contrato e mantém-se igual até à última prestação.
Se, a qualquer momento, quiseres amortizar o crédito pessoal com taxa fixa, terás de pagar uma comissão que não pode ultrapassar:
Não há lugar ao pagamento de qualquer comissão de reembolso antecipado se o crédito pessoal for de taxa variável.
Pode ser mais difícil os jovens contraírem crédito pessoal. Isto porque é normal que, nesta fase da vida, não tenham estabilidade profissional nem rendimentos que assegurem à instituição bancária que conseguirão pagar as prestações mensais.
Apesar disso, existem créditos pessoais que são concebidos para jovens (embora não sejam exclusivamente para esta faixa etária), como o crédito pessoal para estudar, que oferece condições de reembolso vantajosas para quem pretende investir na sua formação, nomeadamente a atribuição de uma taxa de juro reduzida ou de um período de carência, em que o jovem paga apenas juros no prazo de carência solicitado. Na maioria dos casos consegue carência por todo o prazo do curso/formação escolhida.
Talvez os teus rendimentos ainda não sejam elevados, nem tenhas a estabilidade profissional e financeira desejada pelas entidades bancárias, no entanto, tal não significa que não consigas o crédito. Alguns requisitos essenciais que irão ajudar são:
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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