finanças

Como começar a poupar para a reforma

11 set 2020 | 2 min de leitura
Neste artigo explicamos a importância de poupar para a reforma e qual a melhor maneira de o fazer. Saiba mais.
como poupar para a reforma

Nos últimos anos, tem existido um debate sobre a importância das famílias portuguesas aumentarem a sua poupança para a reforma, tendo sido realizadas algumas revisões legislativas ao cálculo das pensões de velhice. Neste artigo, refletimos sobre a importância de criar hábitos de poupança e acumular para a reforma.

 

Porquê começar já a poupar para a reforma?

O sistema atual de Segurança Social é um sistema em que o Estado determina uma pensão, com base numa fórmula de cálculo, mas em que são os contribuintes no ativo a financiar os contribuintes reformados. Este sistema denomina-se sistema de repartição com benefício definido.

Sendo os contribuintes no ativo a financiar os contribuintes reformados, torna-se desde logo necessário perceber a evolução de algumas variáveis, como:

 

  • Esperança média de vida
  • Crescimento económico
  • Taxa de inflação
  • Nível médio de salários.

 

Como percebemos, é difícil estimar todas estas variáveis, pelo que o exercício de calcular o valor da sua pensão futura é um exercício complexo e repleto de incertezas.

 

Quanto poupar para a reforma?

Os reformados de agora e os reformados do futuro serão reformados cada vez mais ativos. À partida, terão mais despesas, outros interesses e também maiores despesas de tratamentos, uma vez que a esperança média de vida está a aumentar todos os anos.

 

Por outras palavras, para manter ou mesmo melhorar a qualidade de vida, será necessário que comece a aplicar o seu dinheiro o quanto antes, sendo certo que quanto mais cedo começar menor será o esforço que é exigido.

 

É tão mais importante poupar para a reforma quanto menor for o valor estimado da sua pensão.

 

Qual será o valor da sua pensão?

Utilizando um simulador de reforma poderá perceber qual o esforço que terá de realizar para conseguir manter o seu nível de vida enquanto reformado. E aqui está um dos pontos mais relevantes: como determinar as suas necessidades e objetivos no futuro.

 

Determinar o valor de uma pensão dentro de vários anos é uma tarefa difícil e envolve vários pressupostos.

 

Qual a idade desejada para a reforma?

Das fórmulas de cálculo consignadas atualmente, concluímos que a idade de reforma irá aumentar com o aumento da esperança média de vida. Neste contexto, seremos confrontados com uma decisão:

 

  • Trabalhar durante mais anos
  • Ter uma penalização nas nossas reformas, caso queiramos reformar mais cedo.

 

E se quisermos trabalhar menos anos, mas manter as reformas? Nesse caso, é necessário que cada família determine quanto terá de poupar para manter o mesmo nível de vida e começar uma estratégia de poupança que permita atingir os seus objetivos.

 

Qual o valor do seu património atual?

Nesta etapa, deverá determinar o valor do seu património atual, nomeadamente:

 

  • Património Financeiro: qual o valor das suas aplicações financeiras?
  • Património Imobiliário: a sua habitação própria terá certamente bastante valor e inclusivamente poderá utilizá-la para financiar parte das suas despesas na reforma.

 

O ponto de partida é importante para que consigamos perceber qual o esforço de poupança mensal que será exigido. No entanto, quando falamos de aplicações financeiras, devemos considerar apenas o valor do património financeiro que corresponde ao montante que poderá ser rentabilizado.

 

Como poupar para a reforma

Tendo definido os seus objetivos, tendo percebido quando quer reformar-se e sabendo o quanto terá de poupar todos os meses, é altura de começar a poupar.

 

Talvez alterar alguns hábitos, ter atenção ao seu orçamento familiar e a novas estratégias para cortar custos. E depois investir numa carteira diversificada e com uma estratégia coerente e bem estruturada.

 

Aplicações financeiras pensadas para a reforma

O facto de ter sido criado há vários anos um conjunto de produtos pensados exclusivamente para a reforma mostra a importância que é dada ao aforro de longo prazo. Um dos grandes pilares para o sucesso do investimento de longo prazo é o efeito da capitalização de juros que, na prática, significa termos o dinheiro a trabalhar para nós.

 

A poupança de longo prazo é fator essencial para a estabilidade das famílias, do setor financeiro e do Estado. Logo, é importante que se informe da oferta disponível e das vantagens deste tipo de aplicações financeiras e do seu impacto na sua estratégia de investimento.

 

 

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

O que achou deste artigo?

Queremos continuar a trazer-lhe conteúdos úteis. Diga-nos o que mais gostou.

Agradecemos a sua opinião!

A sua opinião importa. Ajude-nos a melhorar este artigo do Salto.

Salto Santander

Agradecemos o seu contributo!

Poupar para o futuro

Comece hoje a planear o seu futuro. Estamos ao seu lado para o que precisar.

Poupar para o futuro Poupar para o futuro

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).