Planeie um fim de semana em grande sem gastar muito dinheiro. Fique a conhecer 15 monumentos e museus gratuitos ao domingo e comece a preparar o seu roteiro.
Apesar dos 561 km de comprimento, Portugal está repleto de monumentos e pontos de interesse que despertam a curiosidade não só dos turistas, mas também dos seus habitantes. Se gostava de explorar o país e poupar dinheiro, fique a conhecer 15 museus gratuitos ao domingo.
Em Portugal, existem muitos museus gratuitos ao domingo para quem vive em território nacional.
Os monumentos e museus sob a tutela da Museus e Monumentos de Portugal têm entrada gratuita aos domingos e feriados, durante todo o dia. Crianças até aos 12 nunca pagam.
Atenção: em maio de 2024, a ministra da cultura, Dalila Rodrigues, anunciou que os 38 museus, monumentos e palácios geridos pela Museus e Monumentos de Portugal passarão a ter entrada gratuita para os cidadãos nacionais em qualquer dia da semana. Cada pessoa terá direito a 52 entradas por ano nestes equipamentos e a contagem será feita através de uma app de telemóvel, que ainda terá de ser desenvolvida. A medida ainda não foi publicada em Diário da República, mas, segundo a ministra, será implementada em breve.
Até lá, fique a conhecer a nossa lista de monumentos e museus gratuitos ao domingo:
O mosteiro foi declarado Património da Humanidade pela UNESCO, em 1983. Este monumento em Lisboa, que demorou quase um século a edificar, é considerado uma das mais belas obras arquitetónicas no mundo em estilo gótico manuelino. Destacam-se as fachadas, a igreja e os claustros. No seu interior pode descobrir a igreja-salão, obra-prima do manuelino, peças de ourivesaria portuguesa e os túmulos de D. Manuel I, Vasco da Gama e Luís de Camões.
É um dos museus portugueses mais visitados. Se gosta de história, e de viajar até ao tempo da monarquia, o Museu Nacional dos Coches é uma visita imperdível. Aqui pode encontrar uma vasta exposição de carruagens dos séculos XVI ao XIX e acompanhar, pelo design dos veículos, a evolução da tecnologia da época.
Situado no Chiado, um dos bairros históricos de Lisboa, o Museu Nacional de Arte Contemporânea foi fundado em 1911. Aqui, pode admirar algumas das obras mais significativas de artistas portugueses da arte moderna e contemporânea, como Almada Negreiros, Amadeo de Souza-Cardoso, Columbano Bordalo Pinheiro, Júlio Pomar, Mário Cesariny e Paula Rego.
Na Rua das Janelas Verdes, em Santos, fica o Museu Nacional de Arte Antiga, que alberga a mais completa coleção pública de pintura, escultura e artes. Entre estas destacam-se os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, obra-prima da pintura europeia do século XV, a Custódia de Belém, de Gil Vicente, os Biombos Namban, do século XVI, onde se regista a presença dos portugueses no Japão e as Tentações de Santo Antão, de Bosch. É uma paragem obrigatória para os apreciadores de arte.
É de visita obrigatória em Lisboa, devido ao valor histórico-cultural que representa para a cidade e para o país. Situado no alto da colina da Ajuda, e com vista sobre o Tejo, é o único palácio visitável em Lisboa que ainda conserva a disposição e decoração das salas ao gosto do séc. XIX, nomeadamente os quartos dos monarcas e a Sala do Trono. Integra, ainda, importantes coleções de artes decorativas dos séculos XVIII e XIX, como ourivesaria, tapeçaria, mobiliário, vidro e cerâmica, bem como coleções de gravura, escultura e pintura, com obras de autores como El Greco, Géricault ou Moroni.
Se gosta de ciência, coloque esta atividade na lista de museus gratuitos ao domingo a visitar. A começar pelo Laboratório Chimico e o seu anfiteatro, o Observatório Astronómico e o antigo Picadeiro do Colégio dos Nobres. Mas é o seu Jardim Botânico (monumento Nacional desde 2010) que atrai as atenções. Com uma área total de sete hectares, e um património vegetal especializado em flora tropical, o jardim leva-nos numa viagem à volta do mundo. Neste percurso pode encontrar árvores raras, cerca de 1500 espécies botânicas e, na Primavera, pode visitar o borboletário.
Situado no antigo Paço Episcopal de Coimbra, perto da Universidade e da Sé Catedral, este Museu foi uma homenagem a Joaquim Machado de Castro, grande vulto da escultura nacional. No museu, pode apreciar as suas coleções e o claustro do século XII. Encontra, ainda, peças religiosas provenientes de conventos e mosteiros, de peças de ouro, prata e cerâmica. Além de achados arqueológicos.
É um dos museus gratuitos no Porto. Com mais de dois séculos de história, o Museu Soares dos Reis é o museu público mais antigo de Portugal. Nasceu em 1833, quando D. Pedro IV decidiu criar, no Porto, um museu de pinturas e estampas. Nas diferentes salas do museu poderá apreciar gravuras, mobiliário e cerâmica. No entanto, a parte mais relevante do museu são as coleções de pintura e escultura, entre as quais se destaca a obra do escultor português António Soares dos Reis, que dá nome ao museu.
Mandado construir em 1711 pelo rei D. João V, para celebrar o nascimento de um primogénito, o Palácio de Mafra é o mais importante monumento do barroco português. Aqui pode encontrar várias coleções de origem portuguesa, italiana e francesa executadas por encomenda real, incluindo pintura e escultura barrocas e pinturas murais de importantes artistas portugueses, como Cirilo Volkmar Machado e Domingos Sequeira. Deve, ainda, visitar a basílica e a biblioteca em estilo rocaille, a mais importante livraria monástico-real do século XVIII em Portugal.
Classificado como Património Mundial da UNESCO, ergue-se no topo de uma colina, protegido por muralhas. É constituído pelo Castelo Templário de Tomar, o convento da Ordem de Cristo, a cerca conventual (Mata dos Sete Montes), a Ermida da Imaculada Conceição e o aqueduto conventual. É um tesouro único, que espelha sete séculos de história e cruza elementos dos estilos Românico, Gótico, Manuelino, Renascentistas, Maneirista e Barroco.
É a maior igreja gótica da Ordem de Cister em Portugal. Classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, este monumento conta com quase 900 anos de história e, ainda assim, mantém intacto o conjunto das dependências medievais, como o refeitório, o dormitório, a Sala do Capítulo, o Claustro de D. Dinis, a cozinha e a sala dos Reis. Não deixe de visitar, na nave central, os túmulos de D. Pedro I e D. Inês, colocados frente a frente para que se possam reencontrar de novo no Dia da Ressurreição.
O Mosteiro da Batalha, também conhecido por Templo da Pátria, foi mandado edificar em 1386 pelo rei D. João I de Portugal, o Mestre de Avis, como agradecimento à Virgem Maria pela vitória contra os rivais castelhanos na batalha de Aljubarrota. O mosteiro alberga o mais importante núcleo de vitrais medievais portugueses, que podem ser vistos na Capela-Mor e na Sala do Capítulo. Pode-se, ainda, visitar o dormitório, o refeitório e a cozinha do mosteiro.
Fundado em 1915 por Francisco de Almeida Moreira, o Museu Nacional Grão Vasco está instalado no Paço dos Três Escalões, em Viseu. A coleção principal é constituída por um conjunto de pinturas de Vasco Fernandes, o Grão Vasco, e do seu colaborador principal, Gaspar Vaz. Pode também encontrar aqui uma coleção de objetos e imagens originalmente destinados a práticas litúrgicas (pintura, escultura, ourivesaria e marfins, do romântico ao barroco), peças de arqueologia, faiança portuguesa, porcelana oriental e mobiliário.
A antiga cidade romana de Conímbriga é um dos sítios arqueológicos mais ricos de Portugal. A sua origem data aos finais da Idade do Ferro, mas, a partir de 139 a.C foi ocupada pelos romanos. Se gostava de perceber como seria a vida no tempo dos romanos, pode encontrar, neste museu, objectos de uso quotidiano ou simbólicos, que evocam a religião e as suas crenças.
É um dos monumentos mais simbólicos da história de Portugal. A história não é clara, mas as suas origens remontam ao século X, quando a Condessa Mumadona mandou construir uma fortaleza para defender a comunidade cristã dos mouros e normandos. No século XII, com a formação do Condado Portucalense, Conde D. Henrique e D. Teresa mandam realizar obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Reza a lenda que era aqui que viviam e que foi aqui que nasceu D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
A lista é extensa, por isso deixamos aqui mais algumas sugestões imperdíveis:
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