Já perdeu mais pontos da carta de condução do que gostaria? Aprenda algumas técnicas de condução defensiva e descubra como garantir a sua segurança - de todos os que o rodeiam - e, ainda, poupar dinheiro em combustível.
O que é a condução defensiva? Trata-se de um estilo de condução que utiliza determinadas técnicas para garantir a segurança de todos. A condução defensiva implica conduzir de forma a prevenir, evitar e não provocar acidentes, sejam quais forem as condições de circulação, do veículo, meteorológicas e os comportamentos dos outros condutores e peões.
Um condutor defensivo é aquele que é capaz de reagir às circunstâncias ao seu redor, evitando colisões e acidentes. O que distingue o condutor defensivo dos restantes é a forma como se comporta na estrada. Assim, uma atitude defensiva deve ser:
Para ser um condutor defensivo, basta adotar alguns hábitos e seguir as regras de segurança rodoviária.
A segurança começa dentro do seu automóvel. Quando se senta ao volante, deve posicionar-se por forma a conseguir manter a concentração em todos os momentos. Assim, deve ter alguns cuidados:
Todos devem usar cinto de segurança, sem exceção. As crianças devem estar no banco traseiro, sentadas em cadeirinhas, de acordo com sua altura e peso.
Para evitar distrações, é importante que, sempre que possível, desligue o telemóvel e não coloque a música muito alto.
Se já é um condutor experiente, conseguirá reconhecer algumas situações de perigo. Por exemplo: se vê uma bola na estrada, é possível que uma criança esteja atrás dela. Outros cenários de perigo que podem ser antecipados:
Se pretende ultrapassar um automóvel, estacionar, mudar de direção ou parar deve sempre assinalar a sua intenção, utilizando o pisca ou os quatro-piscas, se necessário. Este ato, além de ser obrigatório ao abrigo do Código da Estrada, é importante para que os outros condutores saibam que está prestes a sair da sua trajetória e poderem adaptar-se às circunstâncias.
Nem sempre é possível saber se os outros condutores estão atentos à sua sinalização. Por isso, sempre que for necessário, deve certificar-se que o outro veículo compreendeu a manobra que irá realizar. Pode recorrer a sinais visuais, luminosos, gestuais ou, se perceber que existe perigo, aos sinais sonoros (a buzina).
Mas tenha atenção que estes podem ser interpretados de formas diferentes. Por exemplo, se fizer sinais de luzes ao chegar a um cruzamento, pode estar a passar duas mensagens distintas:
Para que a mensagem chegue de forma correta aos restantes condutores, poderá ter de associar estes sinais a outros, como a posição do veículo, um sinal gestual ou um sinal de mudança de direção.
São os seus melhores amigos numa condução defensiva, permitindo-lhe ter uma visão mais ampla em relação ao que se passa nas partes laterais e traseira do veículo.
Apesar de serem extremamente úteis, lembre-se que existe um ângulo morto. São zonas sem visibilidade que não conseguem ser vistas através dos espelhos e retrovisores. Por isso, antes de realizar uma manobra, olhe para os dois lados do automóvel, para certificar-se de que não existe nenhum veículo ao seu lado.
Talvez seja uma das técnicas de condução defensivas mais importantes. Deve manter uma distância de segurança em relação aos veículos que estão à sua frente e à retaguarda, garantindo que tem visibilidade e espaço de ação e reação.
O Código da Estrada não determina uma distância de segurança mínima entre veículos, apenas define que esta deve ser “suficiente para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou diminuição de velocidade”.
No entanto, caso conduza um veículo motorizado e um ciclista circule na estrada, deve manter uma distância lateral de, pelo menos, 1,5 metros, para evitar acidentes.
Chuva, nevoeiro, gelo e neve alteram substancialmente as condições da circulação rodoviária e podem contribuir para má visibilidade, perda de aderência ou maior desgaste da viatura.
É possível conduzir de forma segura com condições atmosféricas desfavoráveis desde que tenha alguns cuidados, nomeadamente verificar regularmente as condições técnicas do seu automóvel. Assim, deve:
Verificar os pneus
O piso molhado ou escorregadio diminui a aderência, o que pode ser agravado por pneus em mau estado de conservação. Por isso, verifique o estado e a pressão dos pneus, antes de começar a circular.
Garantir o sistema de iluminação e sinalização
Os mínimos, médios, máximos, luzes de nevoeiro e de marcha atrás, assim como os stops ou os piscas, devem encontrar-se em boas condições de funcionamento. Também deve manter os vidros limpos. Por exemplo, se os faróis estiverem sujos, podem reduzir a intensidade em 40%.
Assegurar o funcionamento do automóvel
É ainda importante garantir que o sistema de travagem, a bateria, os amortecedores, o limpa pára-brisas e as escovas estão em bom estado de conservação e em pleno funcionamento.
Na condução sob condições atmosféricas adversas evite manobras desnecessárias, sobretudo as ultrapassagens, e reforce a adoção de uma condução defensiva. Alguns comportamentos que minimizam o risco de acidente são:
Quer seja uma longa, média ou curta viagem, a preparação é uma componente essencial da condução defensiva.
Mesmo que tenha uma condução defensiva e cumpra as regras de segurança rodoviária, os acidentes automóveis podem acontecer. Neste caso, é importante contar com um seguro automóvel que o apoie em todos os momentos. Quer precise de um reboque, de ser transportado para um hospital, de proteção jurídica ou de um automóvel de substituição, o Seguro Proteção Auto, da MAPFRE Santander Portugal, está pronto para ir em seu auxílio e apoiá-lo quando mais precisa.
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