À primeira vista podemos considerar que o conceito de qualidade de vida é não só ambíguo como também subjetivo. No entanto, é possível construir a sua qualidade de vida. Mas como? Neste artigo, damos nota da apresentação de Marcos Soares Ribeiro, na conferência Preparar o Futuro do Expresso/Santander.
A busca pela procura de um sentido para as nossas vidas acaba por encontrar um traço comum ou uma resposta que se pode resumir em “ter uma vida digna, em que os nossos filhos cresçam com uma boa educação, felizes e protegidos”. Neste desafio, convém reforçar a importância de tal ser procurado de forma sustentável, atingindo o nível de felicidade que desejamos.
A felicidade pode ser medida recorrendo a 3 aspetos fundamentais, sendo sugerida a leitura do livro Sapiens, escrito por Yuval Noah Harari:
Marcos Soares Ribeiro fala-nos de dois fatores que estão ao nosso alcance e cujo nosso esforço impacta diretamente:
É dado um claro destaque à estabilidade financeira, que podemos considerar como um valor em si mesmo. A estabilidade financeira permite controlar a ansiedade e acautelar diversos riscos ou surpresas que temos nas nossas vidas. Esta estabilidade financeira é conseguida através da poupança, que é tão difícil porque é um exercício psicologicamente muito difícil, onde temos de trocar a certeza do consumo presente pela incerteza do consumo futuro. Reforça a importância de se retomar uma cultura de poupança, como já existia na sociedade e cultura portuguesa mas que foi sendo erodido nos últimos anos.
A educação tem um papel crítico no esclarecimento e no reforço do nosso sentido crítico relativamente ao que é mais importante e ao que devemos valorizar. Por outro lado, ajuda a balizar onde o consumo deve ser dirigido, chamando a atenção para a gestão de expetativas. Na realidade, uma correta gestão de expetativas permite potenciar a poupança.
A formação, por seu lado, permite o desenvolvimento de competências que farão com que nos mantenhamos relevantes no mercado de trabalho, possibilitando a manutenção ou a potenciação dos rendimentos que as pessoas auferem. Na prática, e como vimos em tempos de pandemia, o nosso trabalho pode ser colocado em causa, sendo que termos bons níveis de formação e atualização facilita a gestão da incerteza e dos riscos de contexto.
O setor financeiro pode desempenhar um papel importante com propostas que ajudem a quebrar esta dificuldade psicológica de poupança. Assim, os seus produtos e serviços podem promover a poupança, fator crítico para o desenvolvimento da sociedade e estabilidade das famílias.
Dica – “Devemos poupar sempre para imprevistos e se os imprevistos não ocorrerem, mais sobra para a reforma”.
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