Está a pensar utilizar aparelho dentário? Descubra os tipos que existem, os preços e quanto tempo pode demorar o tratamento.
O aparelho dentário é um dispositivo médico usado para corrigir diferentes problemas relacionados com a posição dos dentes e dos maxilares. Em muitos casos, começa a ser usado ainda na infância, mas há também muitos adultos que recorrem a estes tratamentos. Saiba, neste artigo, como funciona o aparelho dentário, que cuidados a ter e com que idade se deve levar as crianças a uma consulta de ortodontia.
A ortodontia é a especialidade da medicina dentária que se dedica ao diagnóstico, prevenção e correção das más posições dos dentes e dos maxilares.
Quando os dentes estão tortos ou não encaixam de forma adequada podem criar um efeito estético indesejado, mas também alterar a mastigação e provocar, por exemplo, dores de cabeça, de pescoço, de ombros e de costas, entre outras.
A dicção pode ser ainda afetada, manifestando-se na articulação de determinadas palavras ou sons. É também mais difícil manter uma boa higiene oral, o que pode aumentar a probabilidade do aparecimento de cáries. Importa, por isso, corrigir o mais cedo possível este tipo de problemas.
Alguns dos problemas mais comuns que levam as pessoas a uma consulta de ortodontia são:
Uma vez feito o diagnóstico, com base na análise de radiografias e de modelos da boca e na história clínica do paciente, o especialista indicará se o uso de aparelho dentário é a solução mais adequada.
O aparelho dentário exerce uma pressão leve sobre os dentes acabando por deslocá-los, tal como ao osso que os rodeia. Aos poucos, e dependendo da situação clínica de cada pessoa, os dentes e o maxilar adquirem um posicionamento correto, evitando novos traumas na gengiva, ossos e ligamentos.
Como o nome indica, são aparelhos que se podem tirar e pôr facilmente para comer ou lavar os dentes. Entre este tipo de aparelhos, há os passivos, também conhecidos como aparelhos de contenção, normalmente usados no fim do tratamento, para que os dentes não voltem a desalinhar; e os aparelhos ativos, que exercem pressão sobre os dentes, para os posicionar corretamente.
Os aparelhos removíveis são muito utilizados por crianças para alinhar os dentes. Estes aparelhos podem custar cerca de 500 euros.
São fixados nos dentes, como a própria designação refere, e exercem pressão nos dentes com a ajuda de bandas metálicas, brackets (peças), arcos e elásticos. Por norma, há um subtipo que obriga à colocação de elásticos para segurar o arco metálico, e outro que é auto-ligável, prendendo os arcos diretamente aos brackets, não necessitando por isso dos elásticos.
O preço depende do tipo de aparelho fixo, dos materiais utilizados, das consultas de manutenção e se irá necessitar de utilizar o aparelho no maxilar superior ou inferior, mas os preços dos tratamentos rondam entre os 1.000 e os 4.000 euros.
São compostos por alinhadores quase invisíveis, não tendo brackets, nem arcos metálicos ou elásticos. Podem ser retirados durante as refeições e são facilmente higienizados.
Por norma, são mais caros do que os restantes, sendo que um plano de tratamento pode custar entre os 2.000 e os 7.000 euros.
De acordo com a Associação Portuguesa de Ortodontistas, a duração média de um tratamento, com aparelho fixo em ambos os maxilares, é de 24 meses. Este período pode ser maior ou menor em função do estado do paciente e da complexidade do tratamento.
As crianças devem ir ao dentista aos 6-7 anos, na sequência do aparecimento dos primeiros dentes definitivos, segundo a Ordem dos Médicos Dentistas. Isto não significa que os adultos não possam recorrer a esta especialidade. Pelo contrário, qualquer pessoa com problemas ortodônticos pode beneficiar de um tratamento nesta área.
Os aparelhos, sobretudo os fixos, promovem a retenção de placa bacteriana. Por isso, é fundamental manter os dentes e o aparelho bem limpos, após cada refeição e antes de dormir. Deixamos-lhe algumas dicas:
Um tratamento ortodôntico pode ser dispendioso, porém contribui para o bem-estar físico, manutenção da saúde e autoestima. Para que o preço não seja um impedimento para o seu bem-estar, muitas pessoas optam por contratar um crédito pessoal para despesas de saúde para concretizar este procedimento.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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