O aquecimento da Terra é um assunto sério e as consequências das alterações climáticas estão cada vez mais presentes. Neste momento deve estar a pensar: e eu? O que posso e devo fazer para ajudar a que a mudança aconteça?
O planeta está em constante mudança. A década entre 2010 e 2020 foi a mais quente alguma vez registada. O aquecimento da Terra é um assunto sério e as consequências das alterações climáticas estão cada vez mais presentes.
Assistimos ao aumento global das temperaturas do ar e dos oceanos e à subida dos níveis dos mares. As emissões de gases com efeito de estufa que resultam das atividades humanas são uma das causas das alterações climáticas.
No Dicionário do Desenvolvimento, as alterações climáticas são definidas como variações no clima que persistem durante décadas ou períodos superiores. Podem dever-se a causas naturais, a forças externas ou a atividades humanas com efeitos sobre a composição da atmosfera. Provocam mudanças no meio físico e nos seres vivos e comprometem os ecossistemas, o funcionamento de sistemas socioeconómicos, ou a saúde e o bem-estar humanos.
As consequências estão cada vez mais presentes no nosso dia a dia.
As temperaturas elevadas, as secas e os incêndios florestais e as recentes inundações.
Segundo a Comissão Europeia, as consequências vão além da natureza. Existem ameaças sociais, ameaças para as empresas e ameaças territoriais.
Consequências na natureza:
Ameaças sociais (Quais as ameaças sociais decorrentes das alterações climáticas?):
Ameaças para as empresas (De que forma as alterações climáticas representam uma ameaça para as empresas?):
Ameaças territoriais (De que forma são afetadas pelas alterações climáticas as diferentes regiões do planeta?):
Em Portugal, as alterações climáticas são cada vez mais uma prioridade nacional. Estamos numa zona geográfica de maior vulnerabilidade aos efeitos adversos das alterações climáticas.
Que perigos?
Na última década temos assistido a alterações preocupantes e é urgente que se alterem hábitos e não se ignore este assunto.
A sensibilização para as alterações climáticas deve existir desde a escola. Estimular a educação ambiental é saber educar para a cidadania. A Direção-Geral da Educação (DGE), em colaboração com outros organismos e instituições públicas e com diversos parceiros da sociedade civil, desenvolveu o Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade.
É urgente que cada um faça a sua parte. Mas como?
As emissões de gases de estufa a nível mundial devem ser significativamente reduzidas e devem ser implementadas políticas nesse sentido.
Existem várias políticas e medidas a nível europeu através do Programa Europeu para as Alterações Climáticas, por exemplo:
Aqui falamos de mudanças em larga escala. E são essas mudanças que farão a diferença mais rapidamente.
Pode adotar a política dos 3Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Reduzir passa por produzir menos lixo. Se reduzir o desperdício, evita a produção: menos lixo para reciclar e tratar.
Preferir embalagens grandes em vez de muitas embalagens pequenas, usar o papel dos dois lados, receber faturas e documentos por e-mail, e usar os sacos mais do que uma vez, são exemplos práticos de redução.
Reutilizar diminui a quantidade de resíduos domésticos. Pode reutilizar garrafas de água e frascos de vidro. E que tal dar asas à criatividade?
Uma lata pode passar a ser um porta-lápis e uma garrafa pode passar a ser um vaso.
Reciclar é cada vez mais habitual e com os caixotes que já existem é cada vez mais fácil a divisão do seu lixo. Reciclar é permitir que os materiais entrem de novo no ciclo de produção diminuindo a quantidade de resíduos.
Além destes três pontos poderá:
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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