Ninguém idealiza uma reforma sem qualidade de vida. Todos quereremos chegar a esta fase da vida com a liberdade que nos permita aproveitar estes anos da melhor forma, após muitos anos de trabalho.
Assim, talvez seja altura de pensarmos qual a qualidade de que vida que podemos esperar na reforma, tendo em conta as informações que temos hoje disponíveis. Neste artigo, deixamos um resumo da participação de João Morais Barbosa na conferência Preparar o Futuro, realizada numa parceria entre o jornal Expresso e o Santander.
O ponto de partida é o que sabemos atualmente. Sabemos que dispomos de um Sistema Público de Pensões estruturado num sistema de repartição (os trabalhadores no ativo suportam as pensões dos reformados), sistema esse que foi pensado num contexto demográfico bastante diferente daquele que temos atualmente. Na realidade, hoje vivemos mais anos e temos menos filhos, o que coloca em causa a pirâmide etária e o referido sistema de repartição.
O segundo ponto consiste nos grandes desafios que a pandemia veio trazer, nomeadamente em termos de contribuições (em queda, com o aumento do desemprego) e em termos de despesa (em alta, com o aumento das prestações sociais de desemprego, de baixa e de apoio à atividade económica). Na prática, as últimas informações apontam para uma queda em 10 anos da longevidade do Fundo de Estabilização da Segurança Social.
Existem diversos agentes económicos que poderão contribuir para a solução do problema referido no ponto anterior. São eles o Estado, as empresas e as famílias. Neste artigo, iremos focar-nos em especial em si e na sua família. O que pode fazer do seu lado para contribuir para que tenha uma reforma com maior qualidade de vida e com outro grau de liberdade? Deixamos algumas ideias:
Enquanto sociedade teremos um debate a fazer relativamente à qualidade de vida das famílias na reforma. Enquanto indivíduos, temos a necessidade de fazer ajustes, sendo talvez o mais importante e urgente começar um esforço de poupança o quanto antes.
Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.
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