Comprar casa para arrendar: vale a pena investir?

| 6 min de leitura
Publicado a 14 Julho 2025
 Comprar casa para arrendar: valerá a pena?

Tem algum dinheiro que gostava de investir em imobiliário? Saiba se é uma boa opção para si, o que precisa para comprar casa para arrendar e algumas dicas para tornar este sonho uma realidade.

O investimento imobiliário é, há muito, uma das formas mais populares de aplicar poupanças e gerar rendimento. No entanto, também sabemos que com as constantes mudanças nos mercados, as subidas das taxas de juro e as novas exigências legais, a pergunta que se mantém é: Será que comprar casa para arrendar continua a ser uma boa aposta em 2025? 

 

Se está a ponderar dar este passo, descubra como tornar o seu investimento mais seguro e rentável.

 

 

Vai comprar casa para arrendar? Eis o que deve saber primeiro

1. Vantagens e desvantagens de comprar um segundo imóvel

Vantagens:

  • Fonte de rendimento mensal
  • Valorização do património a longo prazo
  • Investimento a longo prazo
  • Alternativa à poupança em depósitos sem fundo.

 

Desvantagens:

  • Não ter sempre inquilinos
  • Não conseguir vender o imóvel de imediato
  • Oscilações das taxas de juro
  • Mais despesas do que rendimento.

 

2. Crédito para segunda habitação

É considerada uma segunda habitação, uma casa que seja comprada cujo o intuito não seja a morada principal. Assim sendo, as condições do crédito alteram-se um bocadinho.

 

Vamos analisar a situação.

Exemplo da variação das condições de crédito
Aspeto Habitação própria Segunda habitação (ex: para arrendar)
Entrada mínima 10% 15% a 20%
Spread (lucro do banco) Mais baixo Mais alto
Prazo do empréstimo Pode ir até 40 anos Normalmente é mais curto (ex. 20/30 anos)
Condições de avaliação Mais flexíveis Mais exigentes

O mais seguro é analisar a sua situação em particular e fazer várias simulações de crédito habitação para segunda casa, assim consegue garantir as melhores condições para o seu investimento.

 

2. Gastos obrigatórios na compra do imóvel

Seja a primeira ou segunda habitação, comprar uma casa envolve gastos obrigatórios. São despesas, ocorrem apenas no momento da compra, mas devem ser bem calculadas antes de avançar:

 

Além dos custos iniciais listados, é importante lembrar que ser proprietário de um imóvel implica também despesas regulares, tais como:

 

3. Obrigações dos senhorios

Existem obrigações legais que tem de ter em conta se quer tornar-se senhorio, visto que está a disponibilizar um imóvel a outra pessoa em troca de uma renda. Estas regras têm como objetivo garantir que a casa tem condições dignas, proteger os direitos do inquilino e assegurar que tudo funciona de forma justa e legal no mercado de arrendamento.

 

Assim sendo, estas são as obrigações legais que tem de cumprir:

  • Celebrar e comunicar o contrato
  • Emitir recibos de renda eletrónicos
  • Declarar os rendimentos no IRS
  • Realizar obras de conservação
  • Garantir condições mínimas de habitabilidade
  • Fornecer documentação ao inquilino
  • Respeitar os direitos do inquilino.

Como saber se é um bom investimento?

1. Conhecer o mercado imobiliário

Antes de avançar com a compra, é importante que analise bem a zona onde quer fazer este investimento. Informe-se sobre os preços de venda, o valor médio das rendas praticadas, a procura existente e fatores locais que influenciam a facilidade de arrendamento, como acessos, serviços ou segurança.

 

2. Simular o crédito habitação

Faça várias simulações de crédito para perceber quanto irá pagar mensalmente ao banco. Considere não só a prestação, mas também outras despesas obrigatórias como os seguros.

 

3. Calcular todos os custos do investimento

Mais do que a prestação ao banco, ser proprietário implica várias despesas fixas e pontuais. Deve prever todos os encargos envolvidos — desde impostos a manutenção — e garantir que consegue suportá-los, mesmo em caso de imprevistos.

 

4. Definir bem o valor da renda

Para que o investimento seja sustentável, é fundamental estabelecer uma renda que cubra os custos e ainda permita algum retorno. Ao definir o valor, tenha em conta todos os gastos listados anteriormente. Só para relembrar:

  • IMI
  • Imposto sobre as rendas recebidas
  • Seguros (multirriscos e vida)
  • Prestação mensal do crédito à habitação
  • Despesas de condomínio
  • Valor de alguns meses de desocupação.

 

 

Locais e plataformas para procurar imóveis em Portugal

Para que o imóvel seja o mais indicado para si, há vários sítios onde pode procurar. Algumas das nossas sugestões são:

 

Casas do banco

Alguns bancos têm imóveis em carteira para vender. São, por norma, imóveis penhorados de clientes que não conseguiram pagar a mensalidade e tiveram que devolver o imóvel ao banco. A grande vantagem de comprar imóveis dos bancos é a possibilidade de ter financiamento a 100%.

 

Agências imobiliárias

As agências imobiliárias permitem que procure casa tanto online como também pode inscrever-se numa agência, desta forma tem um agente imobiliário que pode ajudá-lo a encontrar o investimento certo para a sua carteira.

 

Trazemos alguns exemplos:

 

Comprar casa para arrendar continua a ser uma opção viável, desde que haja planeamento, conhecimento do mercado e uma avaliação realista dos custos e riscos envolvidos.

 

Os conteúdos apresentados não dispensam a consulta das entidades públicas ou privadas especialistas em cada matéria.

Procura um Crédito Habitação?

Pedir nunca foi tão fácil. Clique para começar a sua simulação 100% online.

Informação de tratamento de dados

O Banco Santander Totta, S.A. é o responsável pelo tratamento dos dados pessoais recolhidos.

O Banco pode ser contactado na Rua da Mesquita, 6, Centro Totta, 1070-238 Lisboa.

O Encarregado de Proteção de Dados do Banco poderá ser contactado na referida morada e através do seguinte endereço de correio eletrónico: privacidade@santander.pt.

Os dados pessoais recolhidos neste fluxo destinam-se a ser tratados para a finalidade envio de comunicações comerciais e/ou informativas pelo Santander.

O fundamento jurídico deste tratamento assenta no consentimento.

Os dados pessoais serão conservados durante 5 anos, ou por prazo mais alargado, se tal for exigido por lei ou regulamento ou se a conservação for necessária para acautelar o exercício de direitos, designadamente em sede de eventuais processos judiciais, sendo posteriormente eliminados.

Assiste, ao titular dos dados pessoais, os direitos previstos no Regulamento Geral de Proteção de Dados, nomeadamente o direito de solicitar ao Banco o acesso aos dados pessoais transmitidos e que lhe digam respeito, à sua retificação e, nos casos em que a lei o permita, o direito de se opor ao tratamento, à limitação do tratamento e ao seu apagamento, direitos estes que podem ser exercidos junto do responsável pelo tratamento para os contactos indicados em cima. O titular dos dados goza ainda do direito de retirar o consentimento prestado, sem que tal comprometa a licitude dos tratamentos efetuados até então.

Ao titular dos dados assiste ainda o direito de apresentar reclamações relacionadas com o incumprimento destas obrigações à Comissão Nacional da Proteção de Dados, por correio postal, para a morada Av. D. Carlos I, 134 - 1.º, 1200-651 Lisboa, ou, por correio eletrónico, para geral@cnpd.pt (mais informações em https://www.cnpd.pt/).

Para mais informação pode consultar a nossa política de privacidade (https://www.santander.pt/politica-privacidade).